Página:O jesuita - drama em quatro actos.djvu/29

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Pelas chagas de Cristo! Era de mais. Puxo da espada; a fradaria barafusta por um corredor, e eu ganho a ladeira.

JOSÉ BASÍLIO (rindo.) – Ora, deixe estar, senhor capitão, que para outra vez não lhe há de acontecer o mesmo. Lá estarei, e conversaremos à larga.

D. JUAN – Para outra vez! Pois não! Tinha que ver si eu voltasse à semelhante casa.

JOSÉ BASÍLIO – Mas o negócio de que ia tratar?

D. JUAN – Que se arranjem! Se quiserem, procurem-me; o negócio é deles.

JOSÉ BASÍLIO – Entretanto, segundo ouvi, foi isso que o trouxe ao Rio de Janeiro?

D. JUAN – Histórias! Uma bela manhã passeava pelo cais do Sudré quando deram-me tentações de viajar. Eu cá sou da escola de César; um navio levantava a ancora: decidi, embarquei, e cheguei.

JOSÉ BASÍLIO – Ontem à noite no galeão São Martinho?