Página:O mandarim (1889).djvu/40

Wikisource, a biblioteca livre
28
O MANDARIM

 

E o sujeito, erguendo-se, tirou respeitosamente o chapéo, sahiu, com o seu guardachuva debaixo do braço.

Então, ao sentir bater a porta, afigurou-se-me que emergia d’um pesadêlo. Saltei ao corredor. Uma voz jovial fallava com a Madame Marques; e a cancella da escada cerrou-se subtilmente.

— Quem é que sahiu agora, ó D. Augusta? — perguntei, n’um suor.

— Foi o Cabritinha que vai um bocadinho á batota...

Voltei ao quarto: tudo lá repousava tranquillo, identico, real. O in-folio ainda estava aberto na pagina temerosa. Reli-a: agora parecia-me apenas a prosa antiquada d’um moralista caturra; cada palavra se tornára como um carvão apagado...

Deitei-me: — e sonhei que estava longe, para alem de Pekin, nas frontei-