buscar os alforges, e sobretudo as borrachas que devem estar bem apoiadas, pois foi esta a ordem do sr. Marcos Fragoso, nosso capitão e o mais chibante fidalgo de todo êste Pernambuco.
— Alto lá, que o capitão é cá do Ceará, nascido em Inhamuns, na fazenda das Araras, onde morava o defunto coronel, antes de vir para o Bargado, disse Raimundo, acudindo pela terra natal.
— Cá para mim que sou de Pajeú de Flores, tudo é Pernambuco, Raimundo, quer tu queiras, que não!
— Pois eu, se não estivesse aquí no serviço do senhor capitão, lhe contaria uma história...
— Cabra mofino!
— Mas chegando no Bargado, há de ver de que pau é a canoa.
— É de pau que precisa ser descascado, Raimundo, e quero eu ter êste gôsto.
Muito a-propósito voltaram Moirão e Corrimboque, trazendo os alforges cheios de comidas e os odres retesados de vinho português e de cachaça da terra. Essa vista aplacou a resinga do Onofre com o seu bandeirista.
Estendeu-se um couro no chão e os camaradas