mór, usara daquele novo ardil para sustar a perseguição.
Campelo tinha estacado o cavalo, e não sabia que resolvesse. Foi D. Genoveva que tomou o alvitre de retroceder; o marido acompanhou-a sem hesitação.
Onde, pois, estava Flor, àquela hora, quando seu pai, julgando correr em sua defesa, ao contrário a abandonava?
É preciso tomar a narração de mais alto.
D. Flor conversava mui tranquilamente com Águeda à sombra da gameleira, onde as deixámos sentadas, quando ouviram-se os gritos da Justa.
Embora pela distância não pudesse distinguir as palavras, conhecera a voz que pareceu-lhe alterada e aflita. Ergueu-se inquieta:
— Vamos, D. Águeda!
— Já? Podíamos esperar um instante. Sinto-me tão fatigada!
— Estou ouvindo a voz de mamãe Justa! Não sei o que terá acontecido em casa.
— Que pode ser?... A voz, eu ouço; mas é de uma pessoa que está cantando.
Flor aplicou o ouvido para ver se enganara-se; e desta vez escutou não só os gritos da ama,