rolaria pelo barranco; e não deixaria vestígios que denunciassem a luta.
O sertanejo não demorou a explicação.
— O capitão-mór não tem fôrça para resistir a um assalto; só há um meio de salvá-lo.
— Qual é? perguntou Barbalho.
— Ficar D. Flor solteira.
Arnaldo era sincero. Nauqele instante de angústia que passara, êle tinha jurado não salvar a Oiticica e seus moradores, senão por aquele preço.
— Êsse meio, Arnaldo, meu tio não o afeita.
— O sr. capitão-mór tem seu orgulho; mas o senhor é que não deve consentir em um casamento que será a destruição de toda a família.
— Não tenho que ver nisso, respondeu o mancebo placidamente.
— Assim não lhe importa a desgraça de seus parentes?
— Meu tio Campelo ordenou-me e eu obedeço. Se êle me dissesse «Barbalho, vai agora mesmo àquela canalha do Fragoso, e mete-lhe o rêlho», eu iria direito ao cabra, e a primeira lambada ninguém lhe a tirava do pêlo. O que sucedia era coserem-se alí às facadas; mas o homem nasceu