de diamantes, como o argolão que prendia-lhe ao pescoço a volta de fina cambrais, cujas pontas caíam sôbre os folhos estofados da camisa.
O chapéu de feltro, armado como então usava-se, com a aba da frente apresilhada e um respeitável rabicho com laçada de fita amarela completavam o trajo de cerimônia do capitão-mór.
Com êle saíra D. Genoveva, também vestida de gala, com uma roupa mui rica de veludo azul, alcachofrada de ouro, e coberta de gemas preciosas desde o pente do toucado até os sapatos de setim.
Colocaram-se ambos, marido e mulher, de um e outro lado da porta, um tanto voltados para dentro como esperando alguém que devia passar.
Apareceu então D. Flor.
A donzela vinha radiante de formosura e graça. Debuxava-lhe o talhe airoso um vestido de lhama de ouro, justo e de estreita roda como usam-se agora à moda daquele tempo.
Uma petrina de setim azul recamada de rubís como uma faixa de céu estrelado, cerrava-lhe a mimosa cintura, e recortando-se em coração, debuxava um colo do mais perfeito cinzel. Eram