Página:O sertanejo (Volume II).djvu/36

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«Eu nunca louvarei O capitão que diz, eu não cuidei.»

Tinham os dois chegado à beira de uma coroa de mato, onde já os esperavam Daniel Ferro e João Correia, parados ao pé de uma marizeira colossal.

Era alí o ponto designado para o encontro com o capitão-mór.

Ao cabo de breve espera, ouviram o tropel dos animais; e os cavaleiros correram pressurosos a saudar as senhoras que já apareciam por entre o arvoredo do tabuleiro.

Depois de trocadas as mais corteses saudações, seguiram juntas as duas cavalgadas.

— Temos uma excelente manhã para a nossa montearia, sr. capitão-mór, disse Marcos Fragoso.

— Excelente, em verdade, respondeu Campelo circulando com o olhar os horizontes, como quem ainda não se apercebera do tempo que fazia.

Arnaldo, a-pesar-de preparado para o encontro, não pôde conter o movimento de repulsão que arrancou-lhe a chegada de Marcos Fragoso. Como, porém, estava afastado, ninguém reparou no seu gesto, nem percebeu o olhar com que êle marcava o destruidor de sua felicidade.