toda enfeitada de nastros de fitas, e restituí-la à sua gentil senhora.
A porteira do curral, porém, amanheceu aberta; e não houve mais notícia do animal. Os cães de vigia não tinham latido durante a noite para dar sinal, de modo que não se compreendia como se dera a fuga. O Moirão persignou-se; e assentou para si que alí andavam artes de Arnaldo ou bruxarias, o que vinha a dar no mesmo.
Quando, pois, três dias antes chegara à Oiticica o convite do capitão Marcos Fragoso para uma montearia, Arnaldo adivinhou que o mancebo desejava, antes de pedir a mão de D. Flor, mostrar ainda uma vez à donzela sua bizarria e captar-lhe a admiração.
Nessa mesma noite, porém, observou êle uma circunstância que o pôs de sobreaviso.
Tinha chegado à fazenda do Bargado na véspera um bando de gente armada; vinha dos Inhamuns, donde com certeza a fôra chamar um próprio, que o Arnaldo vira partir oito dias antes.
Além disso notou o sertanejo nessa e nas seguintes noites uma arrumação e movimento darmas de toda a casta, que mesmo para aqueles tempos de falta de segurança, eram desusados,