sangue...
— Horácio, Horácio, meu filho!
— Faz sol... Que sol!... Queima...Árvores enormes... Elefantes...
— Horácio, que é isso? Olha; é tua madrinha!
— Homens negros... fogueiras... Um se estorce... Chi! Que coisa!... O meu pedaço dança...
— Horácio! Genoveva, traga água de flor... Depressa, um médico... Vá chamar, Genoveva!
— Já não é o mesmo... é outro... lugar, mudou... uma casinha branca... carros de bois... nozes... figos... lenços...
— Acalma-te, meu filho!
— Ué! Chi! Os dois brigam...
Daí em diante a prostração tomou-o inteiramente. As últimas palavras não saíam perfeitamente articuladas. Pareceu sossegar. O médico entrou, tomou a temperatura, examinou-o e disse com a máxima segurança:
— Não se assuste, minha senhora. É delírio febril, simplesmente. Dê-lhe o purgante, depois as cápsulas, que, em breve, estará bom.
1906.