sol, parece recolher-se n'alma do chefe tocantim.
Não é sua ferida que o faz soffrer. O balsamo suave da embaiba sara rapidamente os golpes mais profundos; e os varões tocantins aprendem desde o berço a desprezar a dôr.
E' em seu coração de guerreiro que Pojucan sente as garras do Anhanga.
O revez de ser vencido e cair prisioneiro, elle supporta como o varão forte que viu prostrados por Aresky no campo da batalha os mais terriveis guerreiros.
A grandeza do vencedor o consola; restaIhe ainda a gloria de ter resistido a um braço, como o de Ubirajara, grande chefe dos araguayas.
Mas elle esperava que, depois de haver ornado com sua presença a festa do triumpho, o vencedor fosse generoso e lhe concedesse a honra do sacrifício.
E' o temor de que Ubirajara lhe recuse uma morte gloriosa e o retenha captivo, que nesse momento acabrunha o chefe dos tocantins.