elle via mais distincta entre todas, a da avó que
tanto amára, em cujo maternal coração
elle bem
sabía que tinha a primeira, a maior parte... da
avó que tam carinhosa mãe lhe tinha sido! Pobre
velhinha, hoje decrepita e cega... Cega, coitada!
Como e porque cegaria ella?
Havia ahi mysterio que Joanninha indicára, mas que não explicou.
Atraz da paciente e humilhada figura d’aquella mulher de dores e desgraças, se erguia um vulto austero e duro, um homem armado da cabeça aos pés de ascetica insensibilidade, um homem que parecia o fado-mau d’aquella velha, de toda a sua familia... o cumplice e o verdugo de um grande crime... um ser de mysterio e de terror.
Era Fr. Diniz aquelle homem; homem que elle desejava, que elle cuidava detestar, mas por quem, no fundo d’alma, lhe clamava uma voz mystica e íntima, uma voz que lhe dizia: ’Assim será tudo, mas tu não pódes abhorrecer esse homem.’
Sim, mas sôbre Fr. Diniz pesava uma accusação tremenda, que o fizera, a elle Carlos, abandonar