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CAPITULO XLII.

 
Protesto do auctor. — Desaffinação dos nervos. — O que é preciso para que as ruinas sejam solemnes e sublimes. — Que Deus está no Colliseu assím como em San’Pedro. — Quer-se o auctor ir embora de Santarem. — Como, sem ver o tumulo d’elrei D. Fernando? — Em que estado se acha este. — Exemplar de stylo byzantino. — Coroa real sôbre a caveira. — O rei d’espadas e o symbolo do imperio. — Quem nunca viu o rei cuida que é de oiro. — Brutalidades da soldadesca n’um tumulo real. — O que se acha nas sepulturas dos reis. — A phrenologia. — Vindicta publica, tardia mas ultrajante. — Camões e Duarte Pacheco. — A sombra falsa da religião. — Regimen dos barões e da materia. — A prosa e a poesia do povo. — Synthese e analyse. — O senso íntimo. — Se o auctor é demagogo ou Jesuita? — Jesu Christo e os barões.
 

Não chamem exaggerado ao que vai escripto no fim do último capitulo; senti o que escrevi, senti muito mais do que escrevi. O que poderá haver é desacêrto nas palavras, porque