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Último Carnaval

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Íncola de Suburra ou de Sibarís,
Nasceste em saturnal; viveste, estulto,
Na folia das feiras, no tumulto
Dos caravançarás e dos bazares;

Morreste, em plena orgia, entre os esgares
Dos arlequins, no delirante culto;
E a saudade terás, depois sepulto,
Herói folião, dos carnavais hílares...

Talvez, quem sabe? a cova, que te esconda,
Uma noite, entre fogos-fátuos, se abra,
Como uma boca escancarada em risos:

E saltarás, pinchando, numa ronda
De espectros aos tantãs, dança macabra
De esqueletos e lêmures aos guizos.