Archivo nobiliarchico brasileiro/Jaguarão (Barão de)
JAGUARÃO. (Barão de) José Antonio da Silva Guimarães.
Nasceu na Chacara do Christal, cidade de Porto-Allegre em 1817.
Falleceu no Rio de Janeiro a 28 de Julho de 1880.
Filho de Antonio José da Silva Guimarães, Cavalleiro da Ordem de Christo, Coronel de Milicias, e de sua mulher D. Rafaela de Oliveira Pinto Bandeira, descendente do celebre Brigadeiro Rafael Pinto Bandeira.
Casou com D. Josephina Angelica de Ourique Jacques, filha de Antonio Candido Jacques, estancieiro em Rio-Pardo, e de sua mulher D. Maria Josephina Mendes Ourique.
Sentou praça como 1º Cadete em 1836, sob as ordens de seu tio o Marechal Sebastião Barreto Pereira Pinto, chegando ao posto de Tenente-General em 1878. Foi Commandante da Divisão de occupação do Paraguay de 1871 a 1875, assumindo depois o commando das armas da provincia do Rio Grande do Sul.
Sua carreira foi quasi toda feita no campo de batalha durante as campanas da Argentina, Uruguay e Paraguay.
Era Conselheiro de Guerra, Grã Cruz da Ordem de Aviz, Dignitario da Imperial Ordem do Cruzeiro, Grande Dignitario da Rosa, e Commendador da de Christo.
Recebeu a medalha do Merito e Bravura Militar, assim como as medalhas commemorativas da batalha de Monte-Caseros, e das campanhas do Uruguay e Paraguay.
BRAZÃO DE ARMAS: Escudo partido em pala; na primeira, as armas dos Silvas, — leão rompente de purpura, armado de azul em campo de prata; na segunda, as dos Guimarães, — escudo partido em tres palas; a primeira e terceira fretadas de coticas pretas em campo de prata, e na segunda de vermelho um leão de prata armade de preto com uma espada na garra direita, ensanguentada, cópos de oiro e a folha de prata, a qual cae na primeira pala. e a cauda do leão na ultima.
CREAÇÃO DO TITULO: Barão por decreto de 10 de Julho de 1872.