Archivo nobiliarchico brasileiro/Rio Apa (Barão do)
RIO APA. (Barão do) Antonio Enéas Gustavo Galvão.
Falleceu no Rio de Janeiro em 25 de Março de 1895.
Filho do Brigadeiro José Antonio da Fonseca Galvão e de sua mulher
D. Marianna Clementina de Vasconcellos Galvão.
Era irmão do Barão de Maracajú, do Desembargador Manoel do Nascimento da Fonseca Galvão e do Ministro do Supremo Tribunal D.r Enéas Galvão, fallecido.
A sua longa e gloriosa carreira militar foi fecunda em bons serviços á patria na guerra e na paz. Foi Ministro do Supremo Tribunal Militar, 5 de Setembro de 1893, e Marechal Effectivo do Exercito.
Era Cavalleiro da Ordem de S. Bento de Aviz, Official da Imperial Ordem da Rosa, Cavalleiro da do Cruzeiro, e teve a Medalha do Merito «á bravura militar «e a da Campanha do Paraguay.
CREAÇÃO DO TITULO: Barão por decreto de 30 de Março de 1889.
RIO BONITO. Barão do) Joaquim José Pereira de Faro.
Natural da cidade de Braga, em Portugal.
Filho de José Pereira de Faro, natural da Galliza, e de sua mulher D. Francisca Theresa Pereira Fernandes de Sá, natural da cidade de Braga, em Portugal.
Casou com D. Anna Rita de Faro, que falleceu no Rio de Janeiro em 18 de Outubro de 1854.
Pae do 2º Barão e Visconde do Rio Bonito, e avô do 3º Barão do Rio Bonito.
Negociante, foi membro da Junta Administrativa da Caixa de Amortisação, era Coronel reformado do extincto I. Regimento de Infantaria de 2ª linha do Exercito.
Fidalgo Cavalleiro da Casa Imperial, Cavalleiro Professo na Ordem de Christo, Commendador da Imperial Ordem de Christo. e Cavalleiro da Imperial Ordem do Cruzeiro.
BRAZÃO DE ARMAS: Escudo partido cm pala, na primeira as armas dos Pereiras, — de vermelho, uma cruz de prata, florida, vasia do campo; no segunda, as armas dos Faros, — de prata, com uma aspa vermelha carregada de cinco escudos das quinas do Reino, sem a orladura dos castellos. Timbre: o dos Faros, — meio cavallo branco com tres lançadas no pescoço em sangue, bridado de oiro, com cabeçalho e redeas de vermelho; e por differença uma brica azul com uma estrella de oiro. (Brazão passado em 34 de Março de 1841. Reg. no Cartorio da Nobreza, Liv. VI, fls. 3).
CORÔA: A de Barão.
CREAÇÃO DO TITULO: Barão por decreto de 6 de Outubro de 1841.