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Archivo nobiliarchico brasileiro/Souza Queiroz (Barão com grandeza de)

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SOUZA QUEIROZ. (Barão com grandeza de) Francisco Antonio

de Souza Queiroz.

Nasceu a 8 de Desembro de 1806, na cidade de S. Paulo.

Falleceu em 4 de Julho de 1891.

Filho do Brigadeiro Luiz Antonio de Souza, fidalgo portuguez, e de sua

mulher D. Genebra de Barros Leite. Era irmão da Marqueza de Valença,

e do Barão da Limeira.

Casou com D. Antonia Euphrosina Vergueiro, em 1833, filha do Conselheiro

Senador Nicoláo Pereira de Campos Vergueiro, e de sua mulher D. Maria

Angelica de Vasconcellos.

Aos 13 annos partiu para Portugal á estudar em Coimbra; pouco depois de ter iniciado os cursos, recebeu a noticia do fallecimento de seu Pae, e regressou ao Brasil, afim de tomar a direcção das importantes propriedades agricolas fundadas por seu Pae. Muito contribuiram estes estabelecimentos ruraes, sob a intelligente administração do Barão, para o progresso agricola de S. Paulo.

Foi eleito Vereador da Camara Municipal da Capital da Provincia, Deputado Provincial, e Geral na 6ª legislatura de 1845 a 1847, Senador por sua Provincia, nomeado em 1848. Era Tenente-Coronel da Guarda Nacional, Grande do Imperio, membro do Instituto Historico e Geographico Brasileiro, em 1845, e do de S. Paulo; Commendador da I. Ordem do Christo, Dignitario da Imperial Ordem da Rosa.

BRAZÃO DE ARMAS: Escudo esquartelado: no primeiro, as armas dos Souzas de Prado, que são esquarteladas, tendo no primeiro e quarto quarteis as Quinas de Portugal, sem a orladura dos castellos e no segundo e terceiro as armas do Leão, em campo de prata um leão rompente de vermelho; no segundo quartel as armas dos Macedos que são: em campo azul, cinco estrellas de oiro de cinco pontas, em santor; no terceiro as armas dos Teixeiras, que são: em campo azul, uma cruz de oiro potente» e vasia do campo; no quarto quartel as armas dos Queirozes, que são esquarteladas, o primeiro de oiro com seis crescentes de lua de vermelho, em duas palas; o segundo de prata com um leão de purpura, e assim os contrarios. Timbre: o dos Souzas do Prado, que é um leão rompente de oiro e vermelho com uma grinalda florida de verde; e por differença uma brica encarnada com farpão de oiro. (Brazão passado em 5 de Fevereiro de 1818. Reg. no Cartorio da Nobreza, Liv. I, fls. 80).

CORÔA: A de Conde.

CREAÇÃO DO TITULO: Barão com grandeza por decreto de 14 de Outubro de 1874.