Capítulos de História Colonial/Annotações de J. Capistrano de Abreu

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ANNOTAÇOES DE J. CAPISTRANO DE ABREU
(No exemplar de sua bibliotheca)

CAP. I

pgs. 12-13

What is sacred and dear to the native is trodden under foot, and pressure is exerted on him to adapt his way of feeling and living to our own.

Instead of being encouraged to develop his native industries, he is taught to do work that we do and that we value; instead of developing his work, whích leaves him time to live, he is driven into our plantation of factory system. The basis of his social life and of such of his beliefs as are foreign to our feelings is undermined and he is given as a substitute nothing that has a solid foundation is his mode of life and thought. Furthermore the incentive to continue his own industrial pursuits, which require time and loving devotion, is lost when cheap factory products may be had with little troubles, and when effective tools may be had almost for the asking. Thus it happens that the home industries which forms the background of native life decays. The diseases of civilisation are imported and work havoc among people that have not developed that immunity which is protecting the white invaders. Unless the populatlon is dense this inevitable result of all these causes is the extinction of the native populatlon — F . Boas. The Nation, 15 de Fev. de 1919.

CAP. IX

pg. 167

Depois de desembarcados e de receberem uma copiosissima salva de gritos e appellidos infames não só dos moços e negros, mas tambem dos praticos da sua mesma nação e patria, aquelle que não leva dinheiro ou carta para algum amigo ou parente, logo aquella primeira noite alberga pelos alpendres das egrejas ou dentro de algum navio dos que na ribeira estão varados, com tanta miseria e desventura como si com gran fortuna os houvesse o mar lançado em algum porto ou terra de inimigos. Assim passam o segundo e o terceiro dia, empenhando ou vendendo a capa e a espada si a levam, até se desenganarem do estylo da terra. E vão de quatro em quatro, de seis em seis, tomando suas casinhas donde se estão formando e consumindo a pura fome, do que muitos vêm a enfermar e morrer. E os que são de tão robusta natureza que podem superar com saude todos estes contrastes vão entretendo o tempo e suas miserias, como melher podem, á sombra das esperanças que os praticos lhes dâo, da armada que dahi a dous metes se ha de fazer para Malabar — C. Lobo. Memorias de um soldado da India 16|17.


(No exemplar de Adriano de Abreu)

CAP. VIII

(Guerras flamengas)

La flotte marchande s’adonnait surtout au trafic entre les pays baignés par la mer Baltique, specialement le port de Dantzig, d’une part, et de la France, l’Espagne et le Portugal d’autre part. Dans les pays baltiques elle échangait contre du blé, du bois, des matières textiles et des metaux, ses cargaisons de sel, d’épices et de produits alimentaires de l’industrie hollandaise.

Elle portait en Espagne et en Portugal les blés des pays baltiques et les bois de la Norvège, ainsi que des denrées alimentaires hollandaises (fromages et harengs), et y prenait en échange du sel, de l’huile, des laines, du vin, des fruits et des épices. (Ch. de Launnay et Von der Linden, Hist. de l’exp. colon. 2° 5|6).