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Da Senzala...

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De dentro da senzala escura e lamacenta
   Aonde o infeliz
De lágrimas em fel, de ódio se alimenta
   Tornando meretriz

A alma que ele tinha, ovante, imaculada
   Alegre e sem rancor,
Porém que foi aos poucos sendo transformada
   Aos vivos do estertor...

   De dentro da senzala
Aonde o crime é rei, e a dor — crânios abala
   Em ímpeto ferino;

   Não pode sair, não,
Um homem de trabalho, um senso, uma razão...
   e sim um assassino!