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De um Régio tronco, de uma Régia rama

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Ao nascimento do príncipe nosso senhor

De um Régio tronco, de uma Régia rama,
Qual ramo nasces, e qual flor respiras;
E porque a todos singular prefiras,
Áustria te alenta, Portugal te inflama.

O Monstro alado no seu templo aclama
Futuras obras, a que tanto aspiras;
Que inda, quando entre lágrimas suspiras,
Geme o mar, treme a terra, voa a fama.

De Lísia tomarás o cetro honroso
E te verás na sacrossanta guerra
Absoluto Monarca glorioso.

A teu valor, que a tenra idade encerra,
Prometem para Império poderoso,
Marte o esforço, o mar Tétis, Jove a terra.