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Deus, razão, bondade

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Razão imensa, que no céu cintila,
Dominadora de homens e de cousas,
Em teu poder magnânimo repousas,
Enquanto a dor me gasta e me aniquila.
 
A tua imagem lépida e tranqüila
Mostrar, ó grande benfeitor, não ousas;
Só através do mármore das lousas
Poderemos um dia descobri-la.
 
Quando o sol, como alâmpada se apaga
Ao morto, e o morto é pavorosa chaga,
Quando é já podridão, não vê, não pensa;
 
Quando as rosas a terra, que ele engorda,
De cróceas rosas sorridentes borda
Tu te mostras, então, Bondade Imensa!!...