Em Tradução:O que se vê e o que não se vê
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Este panfleto, publicado em Julho de 1850, é o último que Bastiat escreveu. Estava prometido ao público havia um ano. Eis como a sua aparição foi retardada. O autor perdeu o manuscrito aquando da sua mudança de domicílio da rue de Choiseul para a rue d'Alger. Depois de longas e inúteis buscas, decidiu-se a recomeçar inteiramente a sua obra, e escolheu como base das suas demonstrações discursos recentemente pronunciados na Assembleia nacional. Finalizada essa tarefa, censurou-se de ter sido demasiado sério, queimou o segundo manuscrito e escreveu o que aqui reimprimimos.
Na esfera económica, um acto, um hábito, uma instituição, uma lei não engendram apenas um efeito, mas uma série de efeitos. Destes efeitos, somente o primeiro é imediato; manifesta-se simultaneamente com a sua causa, podemos vê-lo. Os outros não se desenrolam senão sucessivamente, não os vemos; felizes se os previrmos.
Entre um mau e um bom Economista, eis toda a diferença: um limita-se ao efeito visível; o outro leva em conta não só o efeito que se vê, mas também os que é preciso prever.
Mas esta diferença é enorme, pois acontece quase sempre que, quando a consequência imediata é favorável, as consequências ulteriores são funestas, e vice-versa. - Donde se segue que o mau Economista procura um pequeno bem actual que será seguido de um grande mal no porvir, enquanto o verdadeiro economista procura um grande bem no porvir, correndo o risco de um pequeno mal actual.
De resto, é também assim na higiene, na moral. Frequentemente, quanto mais o primeiro fruto de um hábito é doce, mais os restantes são amargos. Testemunho: o deboche, a preguiça, a prodigalidade. Quando um homem, espantado pelo efeito que se vê, não aprendeu ainda a discernir os que não se vêem, abandona-se aos hábitos funestos, não apenas por inclinação natural, mas também por cálculo.
Isto explica a evolução fatalmente dolorosa da humanidade. A ignorância envolve o seu berço; por isso ela determina-se nos seus actos pelas primeiras consequências, as únicas, na sua origem, que pode ver. Só a longo prazo aprende a levar em conta as outras. Dois mestres, bem diversos, lhe ensinam esta lição: a Experiência e a Previdência (???boa tradução???). A experiência rege eficaz mas brutalmente. Ela instrui-nos de todos os efeitos de um acto fazendo-nos ressenti-los, e não podemos deixar de acabar por saber que o fogo queima, à força de nos queimar. Este rude doutor, eu gostaria, tanto quanto possível, de o substituir por um mais doce: a Previdência. É por isso que investigarei as consequências de alguns fenómenos económicos, opondo àquelas que se vêem aquelas que não se vêem.
I. O Vidro quebrado
Fostes alguma vez testemunha do furor do bom burguês Jacques Bonhomme {Problema: Este nome merece uma tradução ou uma nota. Sugestões? Ver definição na Wikipédia}, quando o seu filho terrível conseguiu finalmente quebrar um painel (???) de vidro? Se assististes ao espectáculo, certamente tereis também constatado que todos os assistentes, ainda que fossem 30, parecem ter-se dado a palavra para oferecer ao proprietário desafortunado este consolo uniforme: « Há males que vêm por bem. Tais acidentes fazem andar a indústria. É preciso que todos vivam. Que seria dos vidreiros, se nunca se quebrassem os vidros? »
Ora, há nesta fórmula de condolências toda uma teoria, que é bom surpreender em flagrante delicto, neste caso muito simples, pois é exactamente a mesma que, por desgraça, rege a maior parte das nossas instituições económicas.
Supondo que é necessário despender seis francos para reparar os estragos, se se quiser dizer que o acidente faz chegar seis francos à indústria vidreira, que ele encoraja na medida desses seis francos a dita indústria, eu concordo, não contesto de forma alguma, o raciocínio é bom. O vidraceiro virá, fará o seu trabalho, receberá seis francos, esfregará as mãos e bendirá do fundo do coração a criança rebelde. É o que se vê.
Mas se, pela via da dedução, se chegar a concluir, como se faz demasiadas vezes, que é bom que se quebrem os vidros, que faz circular o dinheiro, que resulta num incentivo para a indústria em geral, sou obrigado a gritar: alto lá! A vossa teoria fica-se pelo que se vê, não leva em conta o que não se vê.
Não se vê que, uma vez que o nosso burguês gastou seis francos numa coisa, não os poderá gastar noutra. Não se vê que se não tivesse um vidro para substituir, ele teria substituído, por exemplo, os seus sapatos cambados ou acrescentado um livro à sua biblioteca. Em suma, ele teria feito um uso dos seis francos que não mais fará.
Levemos pois em conta a indústria em geral.
O vidro sendo quebrado, a indústria vidreira é incentivada na medida dos seis francos; é o que se vê.
Se o vidro não tivesse sido quebrado, a indústria do calçado (ou qualquer outra) teria sido incentivada na medida dos seis francos; é o que não se vê.
E se se levasse em consideração o que se não vê porque é um facto negativo, tal como o que se vê, porque é um facto positivo, compreender-se-ia que não há qualquer interesse para a indústria em geral, ou para o conjunto do trabalho nacional, em que os vidros se quebrem ou deixem de quebrar.
Façamos agora as contas de Jacques Bonhomme.
Na primeira hipótese, a do vidro quebrado, gasta seis francos, e tem, nem mais nem menos do que antes, o benefício de um vidro.
Na segunda, a de o acidente não ter acontecido, ele teria gasto seis francos em sapatos e teria ao mesmo tempo o benefício de um par de sapatos e de um vidro.
Ora, como Jacques Bonhomme faz parte da sociedade, conclui-se necessariamente que, considerada no seu conjunto, e levando em conta todos os seus trabalhos e benefícios, ela perdeu o valor do vidro quebrado.
Donde, generalizando, chegamos a esta conclusão inesperada: « a sociedade perde o valor dos objectos inutilmente destruídos, » - e a este aforismo que faria eriçar os cabelos na cabeça dos protecionistas: « Quebrar, estragar, dissipar não é incentivar o trabalho nacional, » ou mais brevemente: « destruição não é lucro. »
Que direis vós, Moniteur industriel, que direis vós, adeptos desse bom Sr. de Saint-Chamans, que calculou com tanta precisão aquilo que a indústria ganharia com o incêndio de Paris, por causa das casas que seria necessário reconstruir?
Aborrece-me perturbar os seus engenhosos cálculos, tanto mais que ele fez passar o seu espírito para a nossa legislação. Mas peço-lhe de os recomeçar, fazendo entrar em linha de conta o que não se vê lado a lado com o que se vê.
É preciso que o leitor se dedique a reparar bem no facto de que não há apenas dois personagens, mas sim três no pequeno drama que submeti à sua atenção. Um, Jacques Bonhomme, representa o Consumidor, limitado pela destruição a um benefício em vez de dois. O outro, sob a figura do Vidreiro, mostra-nos o Produtor cuja indústria é incentivada pelo acidente. O terceiro é o Sapateiro (ou qualquer outro industrial) cujo trabalho foi em idêntica medida desencorajado pela mesma causa. É este terceiro personagem que é mantido sempre na sombra e que, personificando o que não se vê, é um elemento necessário do problema. É ele que em breve nos mostrará que não é menos absurdo ver um lucro numa restrição, que não passa afinal de uma destruição parcial. - De igual modo, indo ao fundo de todos os argumentos que se aduzem em seu favor, não vereis senão a paráfrase deste dito vulgar: « Que seria dos vidreiros, se nunca se quebrassem vidros? »
II. A Demissão
Ele é dum povo como de um homem. Quando ele quer-se dar uma satisfação, compete-lhe a ele ver se ela vale o que ela custa. Para uma nação, a Segurança é o maior dos bens. Se para a adquirir for preciso proporcionar vantagens a cem mil homens e dispensar cem milhões, eu não tenho nada a dizer. É um prazer comprado pelo preço de um sacrifício.
Não se enganem, portanto, sobre o alcance da minha tese .
Um representante propõe-se a demitir cem mil homens para aliviar os cem milhões de contribuintes.
Se nos limitamos a responder: "Esses cem mil homens e cem milhões são indispensáveis à segurança nacional: é um sacrifício; mas, sem este sacrifício, a França seria despedaçada por facções ou invadidos pelo estrangeiro." Não tenho nada, a opor a este argumento, que pode ser verdadeiro ou falso na realidade, mas que não apresenta teoricamente heresia económica. A heresia económica começa quando se pretende apresentar o próprio sacrifício como uma vantagem, porque é benéfico para alguém.
Ora, bem me engano, ou o autor da proposta mal terá descido da tribuna quando um orador precipitar-se-á para lá para dizer:
«Demitir cem mil homens! pensa-o realmente? Que será deles? do que viverão eles? será de trabalho? mas não sabe que o trabalho falta em todo o lado? que todas as carreiras estão congestionadas? Quer lançá-los à praça para aumentar a concorrência e pesar sobre a taxa dos salários? No momento em que é tão difícil ganhar-se a pobre vida, não é feliz que o Estado dê o pão a cem mil indivíduos? Considere, para mais, que o exército consome vinho, roupa, armas, que expande assim a actividade nas fábricas, nas cidades de guarnição, e que é, definitivamente, a Providência dos seus inumeráveis fornecedores. Não treme face à ideia de aniquilar este imenso movimento industrial? »
Este discurso, pode-se ver, conclui na manutenção dos cem mil soldados, abstração feita das necessidades do serviço, e por considerções económicas. São apenas estas considerações que eu refuto.
Cent mille hommes, coûtant aux contribuables cent millions, vivent et font vivre leurs fournisseurs autant que cent millions peuvent s’étendre : c’est ce qu’on voit.
Mais cent millions, sortis de la poche des contribuables, cessent de faire vivre ces contribuables et leurs fournisseurs, autant que cent millions peuvent s’étendre : c’est ce qu’on ne voit pas. Calculez, chiffrez, et dites-moi où est le profit pour la masse ?
Quant à moi, je vous dirai où est la perte, et, pour simplifier, au lieu de parler de cent mille hommes et de cent millions, raisonnons sur un homme et mille francs.
Nous voici dans le village de A. Les recruteurs font la tournée et y enlèvent un homme. Les percepteurs font leur tournée aussi et y enlèvent mille francs. L’homme et la somme sont transportés à Metz, l’une destinée à faire vivre l’autre, pendant un an, sans rien faire. Si vous ne regardez que Metz, oh ! vous avez cent fois raison, la mesure est très avantageuse ; mais si vos yeux se portent sur le village de A, vous jugerez autrement, car, à moins d’être aveugle, vous verrez que ce village a perdu un travailleur et les mille francs qui rémunéraient son travail, et l’activité que, par la dépense de ces mille francs, il répandait autour de lui.
Au premier coup d’œil, il semble qu’il y ait compensation. Le phénomène qui se passait au village se passe à Metz, et voilà tout. Mais voici où est la perte. Au village, un homme bêchait et labourait : c’était un travailleur ; à Metz, il fait des tête droite et des tête gauche : c’est un soldat. L’argent et la circulation sont les mêmes dans les deux cas ; mais, dans l’un, il y avait trois cents journées de travail productif ; dans l’autre, il y a trois cents journées de travail improductif, toujours dans la supposition qu’une partie de l’armée n’est pas indispensable à la sécurité publique.
Maintenant, vienne le licenciement. Vous me signalez un surcroît de cent mille travailleurs, la concurrence stimulée et la pression qu’elle exerce sur le taux des salaires. C’est ce que vous voyez.
Mais voici ce que vous ne voyez pas. Vous ne voyez pas que renvoyer cent mille soldats, ce n’est pas anéantir cent millions, c’est les remettre aux contribuables. Vous ne voyez pas que jeter ainsi cent mille travailleurs sur le marché, c’est y jeter, du même coup, les cent millions destinés à payer leur travail ; que, par conséquent, la même mesure qui augmente l’offre des bras en augmente aussi la demande ; d’où il suit que votre baisse des salaires est illusoire. Vous ne voyez pas qu’avant, comme après le licenciement, il y a dans le pays cent millions correspondant à cent mille hommes ; que toute la différence consiste en ceci : avant, le pays livre les cent millions aux cent mille hommes pour ne rien faire ; après, il les leur livre pour travailler. Vous ne voyez pas, enfin, que lorsqu’un contribuable donne son argent, soit à un soldat en échange de rien, soit à un travailleur en échange de quelque chose, toutes les conséquences ultérieures de la circulation de cet argent sont les mêmes dans les deux cas ; seulement, dans le second cas, le contribuable reçoit quelque chose, dans le premier, il ne reçoit rien. — Résultat : une perte sèche pour la nation.
Le sophisme que je combats ici ne résiste pas à l’épreuve de la progression, qui est la pierre de touche des principes. Si, tout compensé, tous intérêts examinés, il y a profit national à augmenter l’armée, pourquoi ne pas enrôler sous les drapeaux toute la population virile du pays ?
III. O imposto
Vós não ouvistes já dizer:
«O imposto é o melhor investimento; é um orvalho fecundante? Vede como as famílias o faz viver, e segui, em pensamento, os seus ressaltos sobre a industria: é o infinito, é a vida».
Para combater esta doutrina sou obrigado a reproduzir a refutação precedente. A economia política sabe que os seus argumentos não suficientemente divertidos para que se poder dizer:
Les avantages que les fonctionnaires trouvent à émarger, c’est ce qu’on voit. Le bien qui en résulte pour leurs fournisseurs, c’est ce qu’on voit encore. Cela crève les yeux du corps.
Mais le désavantage que les contribuables éprouvent à se libérer, c’est ce qu’on ne voit pas, et le dommage qui en résulte pour leurs fournisseurs, c’est ce qu’on ne voit pas davantage, bien que cela dût sauter aux yeux de l’esprit.
Quand un fonctionnaire dépense à son profit cent sous de plus, cela implique qu’un contribuable dépense à son profit cent sous de moins. Mais la dépense du fonctionnaire se voit, parce qu’elle se fait ; tandis que celle du contribuable ne se voit pas, parce que, hélas ! on l’empêche de se faire.
Vous comparez la nation à une terre desséchée et l’impôt à une pluie féconde. Soit. Mais vous devriez vous demander aussi où sont les sources de cette pluie, et si ce n’est pas précisément l’impôt qui pompe l’humidité du sol et le dessèche.
Vous devriez vous demander encore s’il est possible que le sol reçoive autant de cette eau précieuse par la pluie qu’il en perd par l’évaporation ?
Ce qu’il y a de très-positif, c’est que, quand Jacques Bonhomme compte cent sous au percepteur, il ne reçoit rien en retour. Quand, ensuite, un fonctionnaire dépensant ces cent sous, les rend à Jacques Bonhomme, c’est contre une valeur égale en blé ou en travail. Le résultat définitif est pour Jacques Bonhomme une perte de cinq francs.
Il est très vrai que souvent, le plus souvent si l’on veut, le fonctionnaire rend à Jacques Bonhomme un service équivalent. En ce cas, il n’y a pas perte de part ni d’autre, il n’y a qu’échange. Aussi, mon argumentation ne s’adresse-t-elle nullement aux fonctions utiles. Je dis ceci : si vous voulez créer une fonction, prouvez son utilité. Démontrez qu’elle vaut à Jacques Bonhomme, par les services qu’elle lui rend, l’équivalent de ce qu’elle lui coûte. Mais, abstraction faite de cette utilité intrinsèque, n’invoquez pas comme argument l’avantage qu’elle confère au fonctionnaire, à sa famille et à ses fournisseurs ; n’alléguez pas qu’elle favorise le travail.
Quand Jacques Bonhomme donne cent sous à un fonctionnaire contre un service réellement utile, c’est exactement comme quand il donne cent sous à un cordonnier contre une paire de souliers. Donnant donnant, partant quittes. Mais, quand Jacques Bonhomme livre cent sous à un fonctionnaire pour n’en recevoir aucun service ou même pour en recevoir des vexations, c’est comme s’il les livrait à un voleur. Il ne sert de rien de dire que le fonctionnaire dépensera ces cent sous au grand profit du travail national ; autant en eût fait le voleur ; autant en ferait Jacques Bonhomme s’il n’eût rencontré sur son chemin ni le parasite extra-légal ni le parasite légal.
Habituons-nous donc à ne pas juger des choses seulement par ce qu’on voit, mais encore par ce qu’on ne voit pas.
L’an passé, j’étais du Comité des finances, car, sous la Constituante, les membres de l’opposition n’étaient pas systématiquement exclus de toutes les Commissions ; en cela, la Constituante agissait sagement. Nous avons entendu M. Thiers dire : « J’ai passé ma vie à combattre les hommes du parti légitimiste et du parti prêtre. Depuis que le danger commun nous a rapprochés, depuis que je les fréquente, que je les connais, que nous nous parlons cœur à cœur, je me suis aperçu que ce ne sont pas les monstres que je m’étais figurés. »
Oui, les défiances s’exagèrent, les haines s’exaltent entre les partis qui ne se mêlent pas ; et si la majorité laissait pénétrer dans le sein des Commissions quelques membres de la minorité, peut-être reconnaîtrait-on, de part et d’autre, que les idées ne sont pas aussi éloignées et surtout les intentions aussi perverses qu’on le suppose.
Quoi qu’il en soit, l’an passé, j’étais du Comité des finances. Chaque fois qu’un de nos collègues parlait de fixer à un chiffre modéré le traitement du Président de la République, des ministres, des ambassadeurs, on lui répondait :
« Pour le bien même du service, il faut entourer certaines fonctions d’éclat et de dignité. C’est le moyen d’y appeler les hommes de mérite. D’innombrables infortunes s’adressent au Président de la République, et ce serait le placer dans une position pénible que de le forcer à toujours refuser. Une certaine représentation dans les salons ministériels et diplomatiques est un des rouages des gouvernements constitutionnels, etc., etc. »
Quoique de tels arguments puissent être controversés, ils méritent certainement un sérieux examen. Ils sont fondés sur l’intérêt public, bien ou mal apprécié ; et, quant à moi, j’en fais plus de cas que beaucoup de nos Catons, mus par un esprit étroit de lésinerie ou de jalousie.
Mais ce qui révolte ma conscience d’économiste, ce qui me fait rougir pour la renommée intellectuelle de mon pays, c’est quand on en vient (ce à quoi on ne manque jamais) à cette banalité absurde, et toujours favorablement accueillie :
« D’ailleurs, le luxe des grands fonctionnaires encourage les arts, l’industrie, le travail. Le chef de l’État et ses ministres ne peuvent donner des festins et des soirées sans faire circuler la vie dans toutes les veines du corps social. Réduire leurs traitements, c’est affamer l’industrie parisienne et, par contre-coup, l’industrie nationale. »
De grâce, Messieurs, respectez au moins l’arithmétique et ne venez pas dire, devant l’Assemblée nationale de France, de peur qu’à sa honte elle ne vous approuve, qu’une addition donne une somme différente, selon qu’on la fait de haut en bas ou de bas en haut.
Quoi ! je vais m’arranger avec un terrassier pour qu’il fasse une rigole dans mon champ, moyennant cent sous. Au moment de conclure, le percepteur me prend mes cent sous et les fait passer au ministre de l’intérieur ; mon marché est rompu, mais M. le ministre ajoutera un plat de plus à son dîner. Sur quoi, vous osez affirmer que cette dépense officielle est un surcroît ajouté à l’industrie nationale ! Ne comprenez-vous pas qu’il n’y a là qu’un simple déplacement de satisfaction et de travail ? Un ministre a sa table mieux garnie, c’est vrai ; mais un agriculteur a un champ moins bien desséché, et c’est tout aussi vrai. Un traiteur parisien a gagné cent sous, je vous l’accorde ; mais accordez-moi qu’un terrassier provincial a manqué de gagner cinq francs. Tout ce qu’on peut dire, c’est que le plat officiel et le traiteur satisfait, c’est ce qu’on voit ; le champ noyé et le terrassier désœuvré, c’est ce qu’on ne voit pas.
Bon Dieu ! que de peine à prouver, en économie politique, que deux et deux font quatre ; et, si vous y parvenez, on s’écrie : « c’est si clair, que c’en est ennuyeux. » — Puis on vote comme si vous n’aviez rien prouvé du tout.
IV. Teatros, Belas-Artes
O Estado deve subvencionar as artes?
Certamente, há muito a dizer a favor e contra.
Em favor do sistema das subvenções pode-se dizer que as artes engrandecem, educam e poetizam a alma de uma nação e os nossos museus. Pode-se ir mais longe e se se perguntar, sem a centralização e por consequência a subvenção das belas-artes este gosto delicado desenvolver-se-ia, que é o nobre apanágio do trabalho francês e impõe os seus produtos ao universo inteiro. Na presença de tais resultados não seria isso uma grande imprudência o renunciar-se a esta módica quotização de todos os cidadãos que, definitivamente, realiza, no meio da Europa, a sua superioridade e glória.
A estas razões e muitas outras, cuja força eu não contesto, podem-se opôr outras não menos poderosas. Há em primeiro lugar, poderia-se dizer, uma questão de justiça distributiva. O direito do legislador irá ele até ao desfalcar o salário do artesão para constituir um suplemento de proveitos para o artista? Lamartine dizia: «Se vós suprimis a subvenção de um teatro, ou fixais-vos nesta via, não sereis vós arrastados, logicamente, a suprimir as vossas faculdades, os vossos museus, os vossos institutos, as vossas bibliotecas?» Poderia-se responder: »Se vós quereis subvencionar tudo isto que é bom e útil, em que ponto vos detereis nesta via e não sereis logicamente arrastados a constituir uma lista civil para a agricultura, a indústria, o comércio, a beneficiência, a instrução?» Logo, será certo que as subvenções favorecem o progresso da arte? É uma questão que está longe de ser resolvida, e nós vemos pelos nossos próprios olhos que os teatros que prosperam são aqueles que vivem a sua própria vida. Enfim, erguem-se considerações mais altas, pode-se observar que as necessidades e os desejos nascem uns dos outros e elevam-se nas regiões cada vez mais aperfeiçoadas, à medida que a riqueza pública permite satisfazê-las; que o governo não tem nada a intrometer-se nesta correspondência, visto que num dado estado da fortuna actual, ele nao saberia estimular, pelo imposto, as indústrias do luxo sem esbarrar nas indústrias da necessidade, intervindo aindo a marcha natural da civilização. Pode-se fazer notar que estas deslocações artificiais das necessidades, dos gostos, do trabalho e da população, colocam os povos numa situação precária e perigosa que já não tem uma base sólida.
Eis algumas das razões que alegam os adversários da intervenção do Estado, no que respeita à ordem segundo a qual os cidadãos acreditam dever satisfazer as suas necessidades e os seus desejos, e por conseguinte dirigir a sua actividade. Eu sou daqueles, confesso-o, que pensam que a escolha, o impulso deve vir de baixo, não do alto, dos cidadãos, não do legislador; e a doutrina contrária parece-me conduzir ao aniquilamento da liberdade e da dignidade humanas.
Mas, por uma dedução tão falsa como injusta, sabe-se do que se acusa os economistas? é quando repelimos a subvenção, de repelir a mesma coisa que se procura subvencionar, e de ser os inimigos de todos os géneros de actividade, porque nós queremos que estas actividades, por um lado sejam livres e por outro procurem elas mesmas a sua própria recompensa. Assim, pedimos ao Estado que não intervenha, pelo imposto, nas matérias religiosas? Nós somos ateus. Pedimos ao estado que não intervenha, através dos impostos, na educação? odiamos as luzes. Dizemos que o Estado não deve dar, através do imposto, uma valor artificial ao solo, a tal género de indústria? nós somos os inimigos da propriedade e do trabalho. Pensamos que o Estado não deve subvencionar os artistas? nós somos os bárbaros que julgamos as artes inúteis.
Protesto aqui, com todas as minhas forças, contra estas deduções. Longe de sustentarmos o o absurdo pensamento de aniquilar a religião, a propriedade, o trabalho e as artes quando reclamamos que o Estado proteja todos estes tipos de actividade humana, sem os assalariarmos aos dependentes uns dos outros, nós acreditamos pelo contrário que todas estas forças vivas da sociedade se desenvolveriam harmoniosamente sob a influência da liberdade, que nenhuma delas não se devia tornar, como vemos hoje, uma fonte de trabalhos, de abuso, de tirania e de desordem.
Os nossos adversários acreditam que uma actividade que não está nem assalariada, nem regulamentada é uma actividade aniquilada. Nós acreditamos o contrário. A fé deles está no legislador, não na humanidade. A nossa está na humanidade, não no legislador.
Assim, Lamartine dizia: «Em nome deste princípio é preciso abolir as exposições públicas que fazem a honra e a riqueza deste país.»
Eu respondo a Lamartine: «No vosso ponto de vista, não subvencionar é abolir, porque, partindo deste dado em que nada existe por vontade do Estado, vós concluís que apenas vive o que o imposto faz viver. Mas eu retomo contra vós o exemplo que haveis escolhido, e que vos faz observar que a maior, a mais nobre das exposições, aquela que é concebido com o pensamento mais liberal, a mais universal, e eu posso mesmo servir-me da palavra humanitário, que não fica aqui exagerada, é a exposição que se prepara em Londres, a única em que nenhum governo se mistura e que nenhum imposto se assalaria.
Retornando às Belas-Artes, pode-se, eu repito-o, alegar a favor e contra o sistema das subvenções razões poderosas. O leitor compreende que, após o objecto especial deste escrito, eu não tenho que expôr estas razões, nem decidir entre elas.
Mas Lamartine colocou antes um argumento que eu não posso deixar passar em silêncio, porque ele entra no centro muito preciso deste estudo económico.
Ele disse:
"A questão económica, em matéria de teatros. resume-se a uma única palavra: ao trabalho. Pouco importa a natureza deste trabalho, é um trabalho tão fecundo, tão produtivo como qualquer outra natureza de trabalho na nação. Os teatros, vós sabei-lo, não alimentam menos, nem pagam menos em França de oitenta mil operários de todo o género, pintores, pedreiros, decoradores, costureiros, arquitectos, etc., que são a própria vida e o movimento de vários bairros desta capital, e, a este título, eles devem obter as vossas simpatias!"
Vossas simpatias! - traduzi: vossas subvenções.
E mais ainda:
"Os prazeres de Paris são o trabalho e a despesa das administrações, e os luxos do rico são o salário e o pão de duzentos mil operários de todas as espécies, os activos da indústria multiplicam-se nos teatros sobre o território da República, e recebem estes prazeres nobres, que ilustram a França, o alimento da sua vida e o necessário das suas famílias e das suas crianças. É a eles que vós dareis estes 60 000 francos. (Muito bem! muito bem! sinais numerosos de aprovação.)"
Para mim, sou forçado a dizer: muito mal! muito mal! no limite bem entendido, o alcance deste juizo é o argumento económico do que está aqui em questão.
Sim, este é aos operários dos teatros que irão, pelo menos em parte, os 60 000 F de que ele se inquieta. Alguns bocados poderão bem extraviar-se no caminho. Mesmo, se investigasse a coisa de perto, talvez decobrisse que o lucro toma outro caminho; felizmente aos operários resta-lhes algumas migalhas! Mas eu quero admitir que a subvenção inteira irá para os pintores, decoradores, costureiros, cabeleireiros, etc. É isto que se vê.
Mas de onde vem ela? Eis o reverso da questão, tão importante para examinar como a face. Onde está a fonte destes 60 000 F? E onde iriam eles, se um voto legislativo os não dirigisse em primeiro lugar para a rua do Rivoli e daí em direcção à rua Grenelle? É isto que não se vê.
Seguramente ninguém ousará sustentar que o voto legislativo fez nascer esta soma na urna do escrutínio; que ela é uma pura adição à riqueza nacional; que, sem este voto miraculoso, estes sessenta mil francos tinham sido sempre invisíveis e impalpáveis. É ncessário admitir que tudo isto pode fazer a maioria, isto é decidir que eles seriam tomados em qualquer parte para ser eniados para outra, e que eles não receberiam um destino porque seriam desviados para um outro.
A coisa sendo assim, é claro que o contribuinte que tenha sido taxado a um franco, não terá mais esse franco à sua disposição. É claro que será privado duma satisfação na medida de um franco, e que o operário, seja quem for, que a tenha procurado, será privado do salário na mesma medida.
Nós não fazemos portanto esta ilusão pueril de acreditar que o voto de 16 de Maio somou qualquer coisa que seja ao bem-estar e ao trabalho nacional. Ele desloca os gostos, ele desloca os salários, é tudo.
Dirá-se que há um género de satisfação e um género de trabalho, ele satisfaz as necessidades mais urgentes, mais morais, mais razoáveis? Eu poderia lutar neste terreno. Eu poderia dizer: Em arrancando 60 000 F aos contribuintes, diminuirieis os salários aos trabalhadores, cabouqueiros, carpinteiros, ferreiros, e aumentarieis de outro tanto os salários aos cantores,aos cabeleireiros, decoradores e costureiros. Nada prova que esta classe seja mais interessante do que a outra. Lamartine não o alega. Ele próprio diz que o trabalho nos teatros é tão fecundo, tão produtivo (e não mais) como qualquer outro, o que poderia ainda ser contestado; porque a melhor prova de que o segundo não é tão fecundo como o primeiro, é que aquele é chamado a pagar o soldo aquele.
Mas esta comparação entre o valor e o mérito intrinseco das diversas naturezas de trabalhos não fazem parte do meu objectivo actual. Tudo o que eu tenho a fazer aqui, é mostrar que se Lamartine e as pessoas que têm aplaudido a sua argumentação têm visto, com o olho esquerdo, os salários ganhos pelos abastecedores dos comediantes, eles teriam de ver, com o olho direito, os salários perdidos pelos abastecedores dos contribuintes; por cuja falta eles expõem-se ao ridículo de tomar uma transferência por um ganho. Se eles fossem consequentes com a sua doutrina, eles pediriam as subvenções ao infinito; porque o que é verdadeiro de um franco e de 60 000 F, é verdadeiro, nas mesmas circunstâncias, para mil milhões de francos.
Quando se trata dos impostos, meus senhores, prova-se a utilidade pelas razões tiradas do âmago, mas de maneira nenhuma por esta desastrada asserção: «As despesas públicas fazem viver a classe operária.» Ela tem o erro de dissimular um facto essencial, saber que as despesas públicas substituem-se sempre às despesas privadas, e que por conseguinte, elas fazem viver bem um operário em lugar de um outro, mas não acrescentam nada ao lote da classe operária tomada em massa. A vossa argumentação é forte de meios, mas ela é demasiado absurda para que a razão não tenha razão.
V. Obras públicas
Que uma nação, depois de ter assegurado que um empreendimento grande tem que beneficiar ao communauté, faz isto executar no produto de uma contribuição comum, nada mais natural. Menos a paciência escapa a mim, eu confesso isto, quando eu ouço para avançar em defesa de tal uma resolução esta asneira econômica: "Está além dos meios para criar trabalho para os trabalhadores
O Estado abre um caminho, constrói um palácio, repara uma rua, abre um canal; para isso dá trabalho a determinados operários, é isso que não se vê.
Eis uma estrada em construção. Milhares de operários chegam todas as manhãs, retiram-se todas asnoites, levam o seu salário, isso é certo. Se a estrada não tivesse sido decretada, se os fundos não tivessem sido votados, esta gente brava não teria encontrado aí nem este trabalho, nem este salário; isso é certo também.
Mais est-ce tout ? L’opération, dans son ensemble, n’embrasse-t-elle pas autre chose ? Au moment où M. Dupin prononce les paroles sacramentelles : « L’Assemblée a adopté », les millions descendent-ils miraculeusement sur un rayon de la lune dans les coffres de MM. Fould et Bineau ? Pour que l’évolution, comme on dit, soit complète, ne faut-il pas que l’État organise la recette aussi bien que la dépense ? qu’il mette ses percepteurs en campagne et ses contribuables à contribution ?
Étudiez donc la question dans ses deux éléments. Tout en constatant la destination que l’État donne aux millions votés, ne négligez pas de constater aussi la destination que les contribuables auraient donnée — et ne peuvent plus donner — à ces mêmes millions. Alors, vous comprendrez qu’une entreprise publique est une médaille à deux revers. Sur l’une figure un ouvrier occupé, avec cette devise : Ce qu’on voit ; sur l’autre, un ouvrier inoccupé, avec cette devise : Ce qu’on ne voit pas.
Le sophisme que je combats dans cet écrit est d’autant plus dangereux, appliqué aux travaux publics, qu’il sert à justifier les entreprises et les prodigalités les plus folles. Quand un chemin de fer ou un pont ont une utilité réelle, il suffit d’invoquer cette utilité. Mais si on ne le peut, que fait-on ? On a recours à cette mystification : « Il faut procurer de l’ouvrage aux ouvriers. »
Cela dit, on ordonne de faire et de défaire les terrasses du Champ de Mars. Le grand Napoléon, on le sait, croyait faire œuvre philanthropique en faisant creuser et combler des fossés. Il disait aussi : Qu’importe le résultat ? Il ne faut voir que la richesse répandue parmi les classes laborieuses.
Allons au fond des choses. L’argent nous fait illusion. Demander le concours, sous forme d’argent, de tous les citoyens à une œuvre commune, c’est en réalité leur demander un concours en nature ; car chacun d’eux se procure, par le travail, la somme à laquelle il est taxé. Or, que l’on réunisse tous les citoyens pour leur faire exécuter, par prestation, une œuvre utile à tous, cela pourrait se comprendre ; leur récompense serait dans les résultats de l’œuvre elle-même. Mais qu’après les avoir convoqués, on les assujettisse à faire des routes où nul ne passera, des palais que nul n’habitera, et cela, sous prétexte de leur procurer du travail : voilà qui serait absurde et ils seraient, certes, fondés à objecter : de ce travail-là nous n’avons que faire ; nous aimons mieux travailler pour notre propre compte.
Le procédé qui consiste à faire concourir les citoyens en argent et non en travail ne change rien à ces résultats généraux. Seulement, par ce dernier procédé, la perte se répartirait sur tout le monde. Par le premier, ceux que l’État occupe échappent à leur part de perte, en l’ajoutant à celle que leurs compatriotes ont déjà à subir.
Há um artigo na Constituição que diz:
"A sociedade favorece e encoraja o desenvolvimento do trabalho... pela criação pelo Estado, pelas provincias e pelas comunas, de obras públicas próprias para ocupar os braços desocupados."
Comme mesure temporaire, dans un temps de crise, pendant un hiver rigoureux, cette intervention du contribuable peut avoir de bons effets. Elle agit dans le même sens que les assurances. Elle n’ajoute rien au travail ni au salaire, mais elle prend du travail et des salaires sur les temps ordinaires pour en doter, avec perte il est vrai, des époques difficiles.
Comme mesure permanente, générale, systématique, ce n’est autre chose qu’une mystification ruineuse, une impossibilité, une contradiction qui montre un peu de travail stimulé qu’on voit, et cache beaucoup de travail empêché qu’on ne voit pas.
VI. Os Intermediários
La société est l’ensemble des services que les hommes se rendent forcément ou volontairement les uns aux autres, c’est-à-dire des services publics et des services privés.
Les premiers, imposés et réglementés par la loi, qu’il n’est pas toujours aisé de changer quand il le faudrait, peuvent survivre longtemps, avec elle, à leur propre utilité, et conserver encore le nom de services publics, même quand ils ne sont plus des services du tout, même quand ils ne sont plus que de publiques vexations. Les seconds sont du domaine de la volonté, de la responsabilité individuelle. Chacun en rend et en reçoit ce qu’il veut, ce qu’il peut, après débat contradictoire. Ils ont toujours pour eux la présomption d’utilité réelle, exactement mesurée par leur valeur comparative.
C’est pourquoi ceux-là sont si souvent frappés d’immobilisme, tandis que ceux-ci obéissent à la loi du progrès.
Pendant que le développement exagéré des services publics, par la déperdition de forces qu’il entraîne, tend à constituer au sein de la société un funeste parasitisme, il est assez singulier que plusieurs sectes modernes, attribuant ce caractère aux services libres et privés, cherchent à transformer les professions en fonctions.
Ces sectes s’élèvent avec force contre ce qu’elles nomment les intermédiaires. Elles supprimeraient volontiers le capitaliste, le banquier, le spéculateur, l’entrepreneur, le marchand et le négociant, les accusant de s’interposer entre la production et la consommation pour les rançonner toutes deux, sans leur rendre aucune valeur. — Ou plutôt elles voudraient transférer à l’État l’œuvre qu’ils accomplissent, car cette œuvre ne saurait être supprimée.
Le sophisme des socialistes sur ce point consiste à montrer au public ce qu’il paye aux intermédiaires en échange de leurs services, et à lui cacher ce qu’il faudrait payer à l’État. C’est toujours la lutte entre ce qui frappe les yeux et ce qui ne se montre qu’à l’esprit, entre ce qu’on voit et ce qu’on ne voit pas.
Ce fut surtout en 1847 et à l’occasion de la disette que les écoles socialistes cherchèrent et réussirent à populariser leur funeste théorie. Elles savaient bien que la plus absurde propagande a toujours quelques chances auprès des hommes qui souffrent ; malesuada fames.
Donc, à l’aide des grands mots : Exploitation de l’homme par l’homme, spéculation sur la faim, accaparement, elles se mirent à dénigrer le commerce et à jeter un voile sur ses bienfaits.
« Pourquoi, disaient-elles, laisser aux négociants le soin de faire venir des subsistances des États-Unis et de la Crimée ? Pourquoi l’État, les départements, les communes n’organisent-ils pas un service d’approvisionnement et des magasins de réserve ? Ils vendraient au prix de revient, et le peuple, le pauvre peuple serait affranchi du tribut qu’il paye au commerce libre, c’est-à-dire égoïste, individualiste et anarchique. »
Le tribut que le peuple paye au commerce, c’est ce qu’on voit. Le tribut que le peuple payerait à l’État ou à ses agents, dans le système socialiste, c’est ce qu’on ne voit pas.
En quoi consiste ce prétendu tribut que le peuple paye au commerce ? En ceci : que deux hommes se rendent réciproquement service, en toute liberté, sous la pression de la concurrence et à prix débattu.
Quand l’estomac qui a faim est à Paris et que le blé qui peut le satisfaire est à Odessa, la souffrance ne peut cesser que le blé ne se rapproche de l’estomac. Il y a trois moyens pour que ce rapprochement s’opère : 1o Les hommes affamés peuvent aller eux-mêmes chercher le blé ; 2o ils peuvent s’en remettre à ceux qui font ce métier ; 3o ils peuvent se cotiser et charger des fonctionnaires publics de l’opération.
De ces trois moyens, quel est le plus avantageux ?
En tout temps, en tout pays, et d’autant plus qu’ils sont plus libres, plus éclairés, plus expérimentés, les hommes ayant volontairement choisi le second, j’avoue que cela suffit pour mettre, à mes yeux, la présomption de ce côté. Mon esprit se refuse à admettre que l’humanité en masse se trompe sur un point qui la touche de si près[1].
Examinons cependant.
Que trente-six millions de citoyens partent pour aller chercher à Odessa le blé dont ils ont besoin, cela est évidemment inexécutable. Le premier moyen ne vaut rien. Les consommateurs ne peuvent agir par eux-mêmes, force leur est d’avoir recours à des intermédiaires, fonctionnaires ou négociants.
Remarquons cependant que ce premier moyen serait le plus naturel. Au fond, c’est à celui qui a faim d’aller chercher son blé. C’est une peine qui le regarde ; c’est un service qu’il se doit à lui-même. Si un autre, à quelque titre que ce soit, lui rend ce service et prend cette peine pour lui, cet autre a droit à une compensation. Ce que je dis ici, c’est pour constater que les services des intermédiaires portent en eux le principe de la rémunération.
Quoi qu’il en soit, puisqu’il faut recourir à ce que les socialistes nomment un parasite, quel est, du négociant ou du fonctionnaire, le parasite le moins exigeant ?
Le commerce (je le suppose libre, sans quoi comment pourrais-je raisonner ?) le commerce, dis-je, est porté, par intérêt, à étudier les saisons, à constater jour par jour l’état des récoltes, à recevoir des informations de tous les points du globe, à prévoir les besoins, à se précautionner d’avance. Il a des navires tout prêts, des correspondants partout, et son intérêt immédiat est d’acheter au meilleur marché possible, d’économiser sur tous les détails de l’opération, et d’atteindre les plus grands résultats avec les moindres efforts. Ce ne sont pas seulement les négociants français, mais les négociants du monde entier qui s’occupent de l’approvisionnement de la France pour le jour du besoin ; et si l’intérêt les porte invinciblement à remplir leur tâche aux moindres frais, la concurrence qu’ils se font entre eux les porte non moins invinciblement à faire profiter les consommateurs de toutes les économies réalisées. Le blé arrivé, le commerce a intérêt à le vendre au plus tôt pour éteindre ses risques, réaliser ses fonds et recommencer s’il y a lieu. Dirigé par la comparaison des prix, il distribue les aliments sur toute la surface du pays, en commençant toujours par le point le plus cher, c’est-à-dire où le besoin se fait le plus sentir. Il n’est donc pas possible d’imaginer une organisation mieux calculée dans l’intérêt de ceux qui ont faim, et la beauté de cette organisation, inaperçue des socialistes, résulte précisément de ce qu’elle est libre. — À la vérité, le consommateur est obligé de rembourser au commerce ses frais de transports, de transbordements, de magasinage, de commission, etc. ; mais dans quel système ne faut-il pas que celui qui mange le blé rembourse les frais qu’il faut faire pour qu’il soit à sa portée ? Il y a de plus à payer la rémunération du service rendu ; mais, quant à sa quotité, elle est réduite au minimum possible par la concurrence ; et, quant à sa justice, il serait étrange que les artisans de Paris ne travaillassent pas pour les négociants de Marseille, quand les négociants de Marseille travaillent pour les artisans de Paris.
Que, selon l’invention socialiste, l’État se substitue au commerce, qu’arrivera-t-il ? Je prie qu’on me signale où sera, pour le public, l’économie. Sera-t-elle dans le prix d’achat ? Mais qu’on se figure les délégués de quarante mille communes arrivant à Odessa à un jour donné et au jour du besoin ; qu’on se figure l’effet sur les prix. Sera-t-elle dans les frais ? Mais faudra-t-il moins de navires, moins de marins, moins de transbordements, moins de magasinages, ou sera-t-on dispensé de payer toutes ces choses ? Sera-t-elle dans le profit des négociants ? Mais est-ce que vos délégués fonctionnaires iront pour rien à Odessa ? Est-ce qu’ils voyageront et travailleront sur le principe de la fraternité ? Ne faudra-t-il pas qu’ils vivent ? ne faudra-t-il pas que leur temps soit payé ? Et croyez-vous que cela ne dépassera pas mille fois les deux ou trois pour cent que gagne le négociant, taux auquel il est prêt à souscrire ?
Et puis, songez à la difficulté de lever tant d’impôts, de répartir tant d’aliments. Songez aux injustices, aux abus inséparables d’une telle entreprise. Songez à la responsabilité qui pèserait sur le gouvernement.
Les socialistes qui ont inventé ces folies, et qui, aux jours de malheur, les soufflent dans l’esprit des masses, se nent libéralement le titre d’hommes avancés, et ce n’est pas sans quelque danger que l’usage, ce tyran des langues, ratifie le mot et le jugement qu’il implique. Avancés ! ceci suppose que ces messieurs ont la vue plus longue que le vulgaire ; que leur seul tort est d’être trop en avant du siècle ; et que si le temps n’est pas encore venu de supprimer certains services libres, prétendus parasites, la faute en est au public qui est en arrière du socialisme. En mon âme et conscience, c’est le contraire qui est vrai, et je ne sais à quel siècle barbare il faudrait remonter pour trouver, sur ce point, le niveau des connaissances socialistes.
Les sectaires modernes opposent sans cesse l’association à la société actuelle. Ils ne prennent pas garde que la société, sous un régime libre, est une association véritable, bien supérieure à toutes celles qui sortent de leur féconde imagination.
Élucidons ceci par un exemple :
Pour qu’un homme puisse, en se levant, revêtir un habit, il faut qu’une terre ait été close, défrichée, desséchée, labourée, ensemencée d’une certaine sorte de végétaux ; il faut que des troupeaux s’en soient nourris, qu’ils aient donné leur laine, que cette laine ait été filée, tissée, teinte et convertie en drap ; que ce drap ait été coupé, cousu, façonné en vêtement. Et cette série d’opérations en implique une foule d’autres ; car elle suppose l’emploi d’instruments aratoires, de bergeries, d’usines, de houille, de machines, de voitures, etc.
Si la société n’était pas une association très réelle, celui qui veut un habit serait réduit à travailler dans l’isolement, c’est-à-dire à accomplir lui-même les actes innombrables de cette série, depuis le premier coup de pioche qui le commence jusqu’au dernier coup d’aiguille qui le termine.
Mais, grâce à la sociabilité qui est le caractère distinctif de notre espèce, ces opérations se sont distribuées entre une multitude de travailleurs, et elles se subdivisent de plus en plus pour le bien commun, à mesure que, la consommation devenant plus active, un acte spécial peut alimenter une industrie nouvelle. Vient ensuite la répartition du produit, qui s’opère suivant le contingent de valeur que chacun a apporté à l’œuvre totale. Si ce n’est pas là de l’association, je demande ce que c’est.
Remarquez qu’aucun des travailleurs n’ayant tiré du néant la moindre particule de matière, ils se sont bornés à se rendre des services réciproques, à s’entr’aider dans un but commun, et que tous peuvent être considérés, les uns à l’égard des autres, comme des intermédiaires. Si, par exemple, dans le cours de l’opération, le transport devient assez important pour occuper une personne, le filage une seconde, le tissage une troisième, pourquoi la première serait-elle regardée comme plus parasite que les deux autres ? Ne faut-il pas que le transport se fasse ? Celui qui le fait n’y consacre-t-il pas du temps et de la peine ? n’en épargne-t-il pas à ses associés ? Ceux-ci font-ils plus ou autre chose que lui ? Ne sont-ils pas tous également soumis pour la rémunération, c’est-à-dire pour le partage du produit, à la loi du prix débattu ? N’est-ce pas en toute liberté, pour le bien commun, que cette séparation de travaux s’opère et que ces arrangements sont pris ? Qu’avons-nous donc besoin qu’un socialiste, sous prétexte d’organisation, vienne despotiquement détruire nos arrangements volontaires, arrêter la division du travail, substituer les efforts isolés aux efforts associés et faire reculer la civilisation ?
L’association, telle que je la décris ici, en est-elle moins association, parce que chacun y entre et sort librement, y choisit sa place, juge et stipule pour lui-même sous sa responsabilité, et y apporte le ressort et la garantie de l’intérêt personnel ? Pour qu’elle mérite ce nom, est-il nécessaire qu’un prétendu réformateur vienne nous imposer sa mule et sa volonté et concentrer, pour ainsi dire, l’humanité en lui-même ?
Plus on examine ces écoles avancées, plus on reste convaincu qu’il n’y a qu’une chose au fond : l’ignorance se proclamant infaillible et réclamant le despotisme au nom de cette infaillibilité.
Que le lecteur veuille bien excuser cette digression. Elle n’est peut-être pas inutile au moment où, échappées des livres saint-simoniens, phalanstériens et icariens, les déclamations contre les Intermédiaires envahissent le journalisme et la tribune, et menacent sérieusement la liberté du travail et des transactions.
M. Prohibant (ce n’est pas moi qui l’ai nommé, c’est M. Charles Dupin, qui depuis… mais alors…), M. Prohibant consacrait son temps et ses capitaux à convertir en fer le minerai de ses terres. Comme la nature avait été plus prodigue envers les Belges, ils donnaient le fer aux Français à meilleur marché que M. Prohibant, ce qui signifie que tous les Français, ou la France, pouvaient obtenir une quantité donnée de fer avec moins de travail, en l’achetant aux honnêtes Flamands. Aussi, guidés par leur intérêt, ils n’y faisaient faute, et tous les jours on voyait une multitude de cloutiers, forgerons, charrons, mécaniciens, maréchaux-ferrants et laboureurs, aller par eux-mêmes, ou par des intermédiaires, se pourvoir en Belgique. Cela déplut fort à M. Prohibant.
D’abord l’idée lui vint d’arrêter cet abus par ses propres forces. C’était bien le moins, puisque lui seul en souffrait. Je prendrai ma carabine, se dit-il, je mettrai quatre pistolets à ma ceinture, je garnirai ma giberne, je ceindrai ma flamberge, et je me porterai, ainsi équipé, à la frontière. Là, le premier forgeron, cloutier, maréchal, mécanicien ou serrurier qui se présente, pour faire ses affaires et non les miennes, je le tue, pour lui apprendre à vivre.
Au moment de partir, M. Prohibant fit quelques réflexions qui tempérèrent un peu son ardeur belliqueuse. Il se dit : D’abord, il n’est pas absolument impossible que les acheteurs de fer, mes compatriotes et ennemis, ne prennent mal la chose, et qu’au lieu de se laisser tuer, ils ne me tuent moi-même. Ensuite, même en faisant marcher tous mes domestiques, nous ne pourrons garder tous les passages. Enfin le procédé me coûtera fort cher, plus cher que ne vaut le résultat.
M. Prohibant allait tristement se résigner à n’être que libre comme tout le monde, quand un trait de lumière vint illuminer son cerveau.
Il se rappela qu’il y a à Paris une grande fabrique de lois. Qu’est-ce qu’une loi ? se dit-il. C’est une mesure à laquelle, une fois décrétée, bonne ou mauvaise, chacun est tenu de se conformer. Pour l’exécution d’icelle, on organise une force publique, et, pour constituer ladite force publique, on puise dans la nation des hommes et de l’argent.
Si donc j’obtenais qu’il sortît de la grande fabrique parisienne une toute petite loi portant : « Le fer belge est prohibé, » j’atteindrais les résultats suivants : le gouvernement ferait remplacer les quelques valets que je voulais envoyer à la frontière par vingt mille fils de mes forgerons, serruriers, cloutiers, maréchaux, artisans, mécaniciens et laboureurs récalcitrants. Puis, pour tenir en bonne disposition de joie et de santé ces vingt mille douaniers, il leur distribuerait vingt-cinq millions de francs pris à ces mêmes forgerons, cloutiers, artisans et laboureurs. La garde en serait mieux faite ; elle ne me coûterait rien, je ne serais pas exposé à la brutalité des brocanteurs, je vendrais le fer à mon prix, et je jouirais de la douce récréation de voir notre grand peuple honteusement mystifié. Cela lui apprendrait à se proclamer sans cesse le précurseur et le promoteur de tout progrès en Europe. Oh ! le trait serait piquant et vaut la peine d’être tenté.
Donc, M. Prohibant se rendit à la fabrique de lois. — Une autre fois peut-être je raconterai l’histoire de ses sourdes menées ; aujourd’hui je ne veux parler que de ses démarches ostensibles. — Il fit valoir auprès de MM. les législateurs cette considération :
« Le fer belge se vend en France à dix francs, ce qui me force de vendre le mien au même prix. J’aimerais mieux le vendre à quinze et ne le puis, à cause de ce fer belge, que Dieu maudisse. Fabriquez une loi qui dise : — Le fer belge n’entrera plus en France. — Aussitôt j’élève mon prix de cinq francs, et voici les conséquences :
« Pour chaque quintal de fer que je livrerai au public, au lieu de recevoir dix francs, j’en toucherai quinze, je m’enrichirai plus vite, je donnerai plus d’étendue à mon exploitation, j’occuperai plus d’ouvriers. Mes ouvriers et moi ferons plus de dépense, au grand avantage de nos fournisseurs à plusieurs lieues à la ronde. Ceux-ci, ayant plus de débouchés, feront plus de commandes à l’industrie et, de proche en proche, l’activité gagnera tout le pays. Cette bienheureuse pièce de cent sous, que vous ferez tomber dans mon coffre-fort, comme une pierre qu’on jette dans un lac, fera rayonner au loin un nombre infini de cercles concentriques. »
Charmés de ce discours, enchantés d’apprendre qu’il est si aisé d’augmenter législativement la fortune d’un peuple, les fabricants de lois votèrent la Restriction. Que parle-t-on de travail et d’économie ? disaient-ils. À quoi bon ces pénibles moyens d’augmenter la richesse nationale, puisqu’un Décret y suffit ?
Et en effet, la loi eut toutes les conséquences annoncées par M. Prohibant ; seulement elle en eut d’autres aussi, car, rendons-lui justice, il n’avait pas fait un raisonnement faux, mais un raisonnement incomplet. En réclamant un privilége, il avait signalé les effets qu’on voit, laissant dans l’ombre ceux qu’on ne voit pas. Il n’avait montré que deux personnages, quand il y en a trois en scène. C’est à nous de réparer cette oubli involontaire ou prémédité.
Oui, l’écu détourné ainsi législativement vers le coffre-fort de M. Prohibant, constitue un avantage pour lui et pour ceux dont il doit encourager le travail. — Et si le décret avait fait descendre cet écu de la lune, ces bons effets ne seraient contrebalancés par aucuns mauvais effets compensateurs. Malheureusement, ce n’est pas de la lune que sort la mystérieuse pièce de cent sous, mais bien de la poche d’un forgeron, cloutier, charron, maréchal, laboureur, constructeur, en un mot, de Jacques Bonhomme, qui la donne aujourd’hui, sans recevoir un milligramme de fer de plus que du temps où il le payait dix francs. Au premier coup d’œil, on doit bien s’apercevoir que ceci change bien la question, car, bien évidemment, le Profit de M. Prohibant est compensé par la Perte de Jacques Bonhomme, et tout ce que M. Prohibant pourra faire de cet écu pour l’encouragement du travail national, Jacques Bonhomme l’eût fait de même. La pierre n’est jetée sur un point du lac que parce qu’elle a été législativement empêchée d’être jetée sur un autre.
Donc, ce qu’on ne voit pas compense ce qu’on voit, et jusqu’ici il reste, pour résidu de l’opération, une injustice, et, chose déplorable ! une injustice perpétrée par la loi.
Ce n’est pas tout. J’ai dit qu’on laissait toujours dans l’ombre un troisième personnage. Il faut que je le fasse ici paraître afin qu’il nous révèle une seconde perte de cinq francs. Alors nous aurons le résultat de l’évolution tout entière.
Jacques Bonhomme est possesseur de 15 fr., fruit de ses sueurs. Nous sommes encore au temps où il est libre. Que fait-il de ses 15 fr. ? Il achète un article de mode pour 10 fr., et c’est avec cet article de mode qu’il paye (ou que l’Intermédiaire paye pour lui) le quintal de fer belge. Il reste encore à Jacques Bonhomme 5 fr. Il ne les jette pas dans la rivière, mais (et c’est ce qu’on ne voit pas) il les donne à un industriel quelconque en échange d’une jouissance quelconque, par exemple à un libraire contre le discours sur l’Histoire universelle de Bossuet.
Ainsi, en ce qui concerne le travail national, il est encouragé dans la mesure de 15 fr., savoir :
10 fr. qui vont à l’article Paris ;
5 fr. qui vont à la librairie.
Et quant à Jacques Bonhomme, il obtient pour ses 15 fr., deux objets de satisfaction, savoir :
1o Un quintal de fer ;
2o Un livre.
Survient le décret.
Que devient la condition de Jacques Bonhomme ? Que devient celle du travail national ?
Jacques Bonhomme livrant ses 15 fr. jusqu’au dernier centime à M. Prohibant, contre un quintal de fer, n’a plus que la jouissance de ce quintal de fer. Il perd la jouissance d’un livre ou de tout autre objet équivalent. Il perd 5 francs. On en convient ; on ne peut pas ne pas en convenir ; on ne peut pas ne pas convenir que, lorsque la restriction hausse le prix des choses, le consommateur perd la différence.
Mais, dit-on, le travail national la gagne.
Non, il ne la gagne pas ; car, depuis le décret, il n’est encouragé que comme il l’était avant, dans la mesure de 15 fr.
Seulement, depuis le décret, les 15 fr. de Jacques Bonhomme vont à la métallurgie, tandis qu’avant le décret ils se partageaient entre l’article de modes et la librairie.
La violence qu’exerce par lui-même M. Prohibant à la frontière ou celle qu’il y fait exercer par la loi peuvent être jugées fort différemment, au point de vue moral. Il y a des gens qui pensent que la spoliation perd toute son immoralité pourvu qu’elle soit légale. Quant à moi, je ne saurais imaginer une circonstance plus aggravante. Quoi qu’il en soit, ce qui est certain, c’est que les résultats économiques sont les mêmes.
Tenez la chose comme vous voudrez, mais ayez l’œil sagace et vous verrez qu’il ne sort rien de bon de la spoliation légale et illégale. Nous ne nions pas qu’il n’en sorte pour M. Prohibant ou son industrie, ou si l’on veut pour le travail national, un profit de 5 fr. Mais nous affirmons qu’il en sort aussi deux pertes, l’une pour Jacques Bonhomme qui paye 15 fr. ce qu’il avait pour 10 ; l’autre pour le travail national qui ne reçoit plus la différence. Choisissez celle de ces deux pertes avec laquelle il vous plaise de compenser le profit que nous avouons. L’autre n’en constituera pas moins une perte sèche.
Moralité : Violenter n’est pas produire, c’est détruire. Oh ! si violenter c’était produire, notre France serait plus riche qu’elle n’est.
« Malédiction sur les machines ! chaque année leur puissance progressive voue au Paupérisme des millions d’ouvriers en leur enlevant le travail, avec le travail le salaire, avec le salaire le Pain ! Malédiction sur les machines ! »
Voilà le cri qui s’élève du Préjugé vulgaire et dont l’écho retentit dans les journaux.
Mais maudire les machines, c’est maudire l’esprit humain !
Ce qui me confond, c’est qu’il puisse se rencontrer un homme qui se sente à l’aise dans une telle doctrine[2].
Car enfin, si elle est vraie, quelle en est la conséquence rigoureuse ? C’est qu’il n’y a d’activité, de bien-être, de richesses, de bonheur possibles que pour les peuples stupides, frappés d’immobilisme mental, à qui Dieu n’a pas fait le don funeste de penser, d’observer, de combiner, d’inventer, d’obtenir de plus grands résultats avec de moindres moyens. Au contraire, les haillons, les huttes ignobles, la pauvreté, l’inanition sont l’inévitable partage de toute nation qui cherche et trouve dans le fer, le feu, le vent, l’électricité, le magnétisme, les lois de la chimie et de la mécanique, en un mot dans les forces de la nature, un supplément à ses propres forces, et c’est bien le cas de dire avec Rousseau : « Tout homme qui pense est un animal dépravé. »
Ce n’est pas tout : si cette doctrine est vraie, comme tous les hommes pensent et inventent, comme tous, en fait, depuis le premier jusqu’au dernier, et à chaque minute de leur existence, cherchent à faire coopérer les forces naturelles, à faire plus avec moins, à réduire ou leur main-d’œuvre ou celle qu’ils payent, à atteindre la plus grande somme possible de satisfactions avec la moindre somme possible de travail, il faut bien en conclure que l’humanité tout entière est entraînée vers sa décadence, précisément par cette aspiration intelligente vers le progrès qui tourmente chacun de ses membres.
Dès lors il doit être constaté, par la statistique, que les habitants du Lancastre, fuyant cette patrie des machines, vont chercher du travail en Irlande, où elles sont nues , et, par l’histoire, que la barbarie assombrit les époques de civilisation, et que la civilisation brille dans les temps d’ignorance et de barbarie.
Évidemment, il y a, dans cet amas de contradictions, quelque chose qui choque et nous avertit que le problème cache un élément de solution qui n’a pas été suffisamment dégagé.
Voici tout le mystère : derrière ce qu’on voit gît ce qu’on ne voit pas. Je vais essayer de le mettre en lumière. Ma démonstration ne pourra être qu’une répétition de la précédente, car il s’agit d’un problème identique.
C’est un penchant naturel aux hommes, d’aller, s’ils n’en sont empêchés par la violence, vers le bon marché, — c’est-à-dire vers ce qui, à satisfaction égale, leur épargne du travail, — que ce bon marché leur vienne d’un habile Producteur étranger ou d’un habile Producteur mécanique.
L’objection théorique qu’on adresse à ce penchant est la même dans les deux cas. Dans l’un comme dans l’autre, on lui reproche le travail qu’en apparence il frappe d’inertie. Or, du travail rendu non inerte, mais disponible, c’est précisément ce qui le détermine.
Et c’est pourquoi on lui oppose aussi, dans les deux cas, le même obstacle pratique, la violence. Le législateur prohibe la concurrence étrangère et interdit la concurrence mécanique. — Car quel autre moyen peut-il exister d’arrêter un penchant naturel à tous les hommes que de leur ôter la liberté ?
Dans beaucoup de pays, il est vrai, le législateur ne frappe qu’une des deux concurrences et se borne à gémir sur l’autre. Cela ne prouve qu’une chose, c’est que, dans ce pays, le législateur est inconséquent.
Cela ne doit pas nous surprendre. Dans une fausse voie, on est toujours inconséquent, sans quoi on tuerait nité . Jamais on n’a vu ni on ne verra un principe faux poussé jusqu’au bout. J’ai dit ailleurs : l’inconséquence est la limite de l’absurdité. J’aurais pu ajouter : elle en est en même temps la preuve.
Venons à notre démonstration ; elle ne sera pas longue.
Jacques Bonhomme avait deux francs qu’il faisait gagner à deux ouvriers.
Mais voici qu’il imagine un arrangement de cordes et de poids qui abrège le travail de moitié.
Donc il obtient la même satisfaction, épargne un franc et congédie un ouvrier.
Il congédie un ouvrier ; c’est ce qu’on voit.
Et, ne voyant que cela, on dit : « Voilà comment la misère suit la civilisation, voilà comment la liberté est fatale à l’égalité. L’esprit humain a fait une conquête, et aussitôt un ouvrier est à jamais tombé dans le gouffre du paupérisme. Il se peut cependant que Jacques Bonhomme continue à faire travailler les deux ouvriers, mais il ne leur donnera plus que dix sous à chacun, car ils se feront concurrence entre eux et s’offriront au rabais. C’est ainsi que les riches deviennent toujours plus riches et les pauvres toujours plus pauvres. Il faut refaire la société. »
Belle conclusion, et digne de l’exorde !
Heureusement, exorde et conclusion, tout cela est faux, parce que, derrière la moitié du phénomène qu’on voit, il y a l’autre moitié qu’on ne voit pas.
On ne voit pas le franc épargné par Jacques Bonhomme et les effets nécessaires de cette épargne.
Puisque, par suite de son invention, Jacques Bonhomme ne dépense plus qu’un franc en main-d’œuvre, à la poursuite d’une satisfaction déterminée, il lui reste un autre franc.
Si donc il y a dans le monde un ouvrier qui offre ses bras inoccupés, il y a aussi dans le monde un capitaliste qui offre son franc inoccupé. Ces deux éléments se rencontrent et se combinent.
Et il est clair comme le jour qu’entre l’offre et la demande du travail, entre l’offre et la demande du salaire, le rapport n’est nullement changé.
L’invention et un ouvrier, payé avec le premier franc, font maintenant l’œuvre qu’accomplissaient auparavant deux ouvriers.
Le second ouvrier, payé avec le second franc, réalise une œuvre nouvelle.
Qu’y a-t-il donc de changé dans le monde ? Il y a une satisfaction nationale de plus, en d’autres termes, l’invention est une conquête gratuite, un profit gratuit pour l’humanité.
De la forme que j’ai donnée à ma démonstration, on pourra tirer cette conséquence :
« C’est le capitaliste qui recueille tout le fruit des machines. La classe salariée, si elle n’en souffre que momentanément, n’en profite jamais, puisque, d’après vous-même, elles déplacent une portion du travail national sans le diminuer, il est vrai, mais aussi sans l’augmenter. »
Il n’entre pas dans le plan de cet opuscule de résoudre toutes les objections. Son seul but est de combattre un préjugé vulgaire, très-dangereux et très-répandu. Je voulais prouver qu’une machine nouvelle ne met en disponibilité un certain nombre de bras qu’en mettant aussi, et forcément, en disponibilité la rémunération qui les salarie. Ces bras et cette rémunération se combinent pour produire ce qu’il était impossible de produire avant l’invention ; d’où il suit qu’elle donne pour résultat définitif un accroissement de satisfaction, à travail égal.
Qui recueille cet excédant de satisfactions ?
Oui, c’est d’abord le capitaliste, l’inventeur, le premier qui se sert avec succès de la machine, et c’est là la récompense de son génie et de son audace. Dans ce cas, ainsi que nous venons de le voir, il réalise sur les frais de production une économie, laquelle, de quelque manière qu’elle soit dépensée (et elle l’est toujours), occupe juste autant de bras que la machine en a fait renvoyer.
Mais bientôt la concurrence le force à baisser son prix de vente dans la mesure de cette économie elle-même.
Et alors ce n’est plus l’inventeur qui recueille le bénéfice de l’invention ; c’est l’acheteur du produit, le consommateur, le public, y compris les ouvriers, en un mot, c’est l’humanité.
Et ce qu’on ne voit pas, c’est que l’Épargne, ainsi procurée à tous les consommateurs, forme un fonds où le salaire puise un aliment, qui remplace celui que la machine a tari.
Ainsi, en reprenant l’exemple ci-dessus, Jacques Bonhomme obtient un produit en dépensant deux francs en salaires.
Grâce à son invention, la main-d’œuvre ne lui coûte plus qu’un franc.
Tant qu’il vend le produit au même prix, il y a un ouvrier de moins occupé à faire ce produit spécial, c’est ce qu’on voit ; mais il y a un ouvrier de plus occupé par le franc que Jacques Bonhomme a épargné : c’est ce qu’on ne voit pas.
Lorsque, par la marche naturelle des choses, Jacques Bonhomme est réduit à baisser d’un franc le prix du produit, alors il ne réalise plus une épargne ; alors il ne dispose plus d’un franc pour commander au travail national une production nouvelle. Mais, à cet égard, son acquéreur est mis à sa place, et cet acquéreur, c’est l’humanité. Quiconque achète le produit le paye un franc de moins, épargne un franc, et tient nécessairement cette épargne au service du fonds des salaires : c’est encore ce qu’on ne voit pas.
On a donné, de ce problème des machines, une autre solution, fondée sur les faits.
On a dit : La machine réduit les frais de production, et fait baisser le prix du produit. La baisse du produit provoque un accroissement de consommation, laquelle nécessite un accroissement de production, et, en définitive, l’intervention d’autant d’ouvriers ou plus, après l’invention, qu’il en fallait avant. On cite, à l’appui, l’imprimerie, la filature, la presse, etc.
Cette démonstration n’est pas scientifique.
Il faudrait en conclure que, si la consommation du produit spécial dont il s’agit reste stationnaire ou à peu près, la machine nuirait au travail. — Ce qui n’est pas.
Supposons que dans un pays tous les hommes portent des chapeaux. Si, par une machine, on parvient à en réduire le prix de moitié, il ne s’ensuit pas nécessairement qu’on en consommera le double.
Dira-t-on, dans ce cas, qu’une portion du travail national a été frappée d’inertie ? Oui, d’après la démonstration vulgaire. Non, selon la mienne ; car, alors que dans ce pays on n’achèterait pas un seul chapeau de plus, le fonds entier des salaires n’en demeurerait pas moins sauf ; ce qui irait de moins à l’industrie chapelière se retrouverait dans l’Économie réalisée par tous les consommateurs, et irait de là salarier tout le travail que la machine a rendu inutile, et provoquer un développement nouveau de toutes les industries.
Et c’est ainsi que les choses se passent. J’ai vu les journaux à 80 fr., ils sont maintenant à 48. C’est une économie de 32 fr. pour les abonnés. Il n’est pas certain ; il n’est pas, du moins, nécessaire que les 32 fr. continuent à prendre la direction de l’industrie du journaliste ; mais ce qui est certain, ce qui est nécessaire, c’est que, s’ils ne prennent cette direction, ils en prennent une autre. L’un s’en sert pour recevoir plus de journaux, l’autre pour se mieux nourrir, un troisième pour se mieux vêtir, un quatrième pour se mieux meubler.
Ainsi les industries sont solidaires. Elles forment un vaste ensemble dont toutes les parties communiquent par des canaux secrets. Ce qui est économisé sur l’une profite à toutes. Ce qui importe, c’est de bien comprendre que jamais, au grand jamais, les économies n’ont lieu aux dépens du travail et des salaires[3].
De tous les temps, mais surtout dans les dernières années, on a songé à universaliser la richesse en universalisant le crédit.
Je ne crois pas exagérer en disant que, depuis la révolution de Février, les presses parisiennes ont vomi plus de dix mille brochures préconisant cette solution du Problème social.
Cette solution, hélas ! a pour base une pure illusion d’optique, si tant est qu’une illusion soit une base.
On commence par confondre le numéraire avec les produits, puis on confond le papier-monnaie avec le numéraire, et c’est de ces deux confusions qu’on prétend dégager une réalité.
Il faut absolument, dans cette question, oublier l’argent, la monnaie, les billets et les autres instruments au moyen desquels les produits passent de main en main, pour ne voir que les produits eux-mêmes, qui sont la véritable matière du prêt.
Car quand un laboureur emprunte cinquante francs pour acheter une charrue, ce n’est pas en réalité cinquante francs qu’on lui prête, c’est la charrue.
Et quand un marchand emprunte vingt mille francs pour
acheter une maison, ce n’est pas vingt mille francs qu’il doit, c’est la maison.
L’argent n’apparaît là que pour faciliter l’arrangement entre plusieurs parties.
Pierre peut n’être pas disposé à prêter sa charrue, et Jacques peut l’être à prêter son argent. Que fait alors Guillaume ? Il emprunte l’argent de Jacques et, avec cet argent, il achète la charrue de Pierre.
Mais, en fait, nul n’emprunte de l’argent pour l’argent lui-même. On emprunte l’argent pour arriver aux produits.
Or, dans aucun pays, il ne peut se transmettre d’une main à l’autre plus de produits qu’il n’y en a.
Quelle que soit la somme de numéraire et de papier qui circule, l’ensemble des emprunteurs ne peut recevoir plus de charrues, de maisons, d’outils, d’approvisionnements, de matières premières, que l’ensemble des prêteurs n’en peut fournir.
Car mettons-nous bien dans la tête que tout emprunteur suppose un prêteur, et que tout emprunt implique un prêt.
Cela posé, quel bien peuvent faire les institutions de crédit ? c’est de faciliter, entre les emprunteurs et les prêteurs, le moyen de se trouver et de s’entendre. Mais, ce qu’elles ne peuvent faire, c’est d’augmenter instantanément la masse des objets empruntés et prêtés.
Il le faudrait cependant pour que le but des Réformateurs fût atteint, puisqu’ils n’aspirent à rien moins qu’à mettre des charrues, des maisons, des outils, des approvisionnements, des matières premières entre les mains de tous ceux qui en désirent.
Et pour cela qu’imaginent-ils ?
Donner au prêt la garantie de l’État.
Approfondissons la matière, car il y a là quelque chose qu’on voit et quelque chose qu’on ne voit pas. Tâchons de voir les deux choses.
Supposons qu’il n’y ait qu’une charrue dans le monde et que deux laboureurs y prétendent.
Pierre est possesseur de la seule charrue qui soit disponible en France. Jean et Jacques désirent l’emprunter. Jean, par sa probité, par ses propriétés, par sa bonne renommée offre des garanties. On croit en lui ; il a du crédit. Jacques n’inspire pas de confiance ou en inspire moins. Naturellement il arrive que Pierre prête sa charrue à Jean.
Mais voici que, sous l’inspiration socialiste, l’État intervient et dit à Pierre : Prêtez votre charrue à Jacques, je vous garantis le remboursement, et cette garantie vaut mieux que celle de Jean, car il n’a que lui pour répondre de lui-même, et moi, je n’ai rien, il est vrai, mais je dispose de la fortune de tous les contribuables ; c’est avec leurs deniers qu’au besoin je vous payerai le principal et l’intérêt.
En conséquence, Pierre prête sa charrue à Jacques : c’est ce qu’on voit.
Et les socialistes se frottent les mains, disant : Voyez comme notre plan a réussi. Grâce à l’intervention de l’État, le pauvre Jacques a une charrue. Il ne sera plus obligé à bêcher la terre ; le voilà sur la route de la fortune. C’est un bien pour lui et un profit pour la nation prise en masse.
Eh non ! messieurs, ce n’est pas un profit pour la nation, car voici ce qu’on ne voit pas.
On ne voit pas que la charrue n’a été à Jacques que parce qu’elle n’a pas été à Jean.
On ne voit pas que, si Jacques laboure au lieu de bêcher, Jean sera réduit à bêcher au lieu de labourer.
Que, par conséquent, ce qu’on considérait comme un accroissement de prêt n’est qu’un déplacement de prêt.
En outre, on ne voit pas que ce déplacement implique deux profondes injustices.
Injustice envers Jean qui, après avoir mérité et conquis le crédit par sa probité et son activité, s’en voit dépouillé.
Injustice envers les contribuables, exposés à payer une dette qui ne les regarde pas.
Dira-t-on que le gouvernement offre à Jean les mêmes facilités qu’à Jacques ? Mais puisqu’il n’y a qu’une charrue disponible, deux ne peuvent être prêtées. L’argument revient toujours à dire que, grâce à l’intervention de l’État, il se fera plus d’emprunts qu’il ne peut se faire de prêts, car la charrue représente ici la masse des capitaux disponibles.
J’ai réduit, il est vrai, l’opération à son expression la plus simple ; mais, éprouvez à la même pierre de touche les institutions gouvernementales de crédit les plus compliquées, vous vous convaincrez qu’elles ne peuvent avoir que ce résultat : déplacer le crédit, non l’accroître. Dans un pays et dans un temps donné, il n’y a qu’une certaine somme de capitaux en disponibilité et tous se placent. En garantissant des insolvables, l’État peut bien augmenter le nombre des emprunteurs, faire hausser ainsi le taux de l’intérêt (toujours au préjudice du contribuable), mais, ce qu’il ne peut faire, c’est augmenter le nombre des prêteurs et l’importance du total des prêts.
Qu’on ne m’impute point, cependant, une conclusion dont Dieu me préserve. Je dis que la Loi ne doit point favoriser artificiellement les emprunts ; mais je ne dis pas qu’elle doive artificiellement les entraver. S’il se trouve, dans notre régime hypothécaire ou ailleurs, des obstacles à la diffusion et à l’application du crédit, qu’on les fasse disparaître ; rien de mieux, rien de plus juste. Mais c’est là, avec la liberté, tout ce que doivent demander à la Loi des Réformateurs dignes de ce nom[4].
Mais voici quatre orateurs qui se disputent la tribune. Ils parlent d’abord tous à la fois, puis l’un après l’autre. Qu’ont-ils dit ? de fort belles choses assurément sur la puissance et la grandeur de la France, sur la nécessité de semer pour récolter, sur le brillant avenir de notre gigantesque colonie, sur l’avantage de déverser au loin le trop-plein de notre population etc., etc. ; magnifiques pièces d’éloquence, toujours ornées de cette péroraison :
« Votez cinquante millions (plus ou moins) pour faire en Algérie des ports et des routes, pour y transporter des colons, leur bâtir des maisons, leur défricher des champs. Par là vous aurez soulagé le travailleur français, encouragé le travail africain, et fait fructifier le commerce marseillais. C’est tout profit. »
Oui, cela est vrai, si l’on ne considère lesdits cinquante millions qu’à partir du moment où l’État les dépense ; si l’on regarde où ils vont, non d’où ils viennent ; si l’on tient compte seulement du bien qu’ils feront en sortant du coffre des percepteurs et non du mal qu’on a produit, non plus que du bien qu’on a empêché, en les y faisant entrer ; oui, à ce point de vue borné, tout est profit. La maison bâtie en Barbarie, c’est ce qu’on voit ; le port creusé en Barbarie, c’est ce qu’on voit ; le travail provoqué en Barbarie, c’est ce qu’on voit ; quelques bras de moins en France, c’est ce qu’on voit ; un grand mouvement de marchandises à Marseille, c’est toujours ce qu’on voit.
Mais il y a autre chose qu’on ne voit pas. C’est que les cinquante millions dépensés par l’État ne peuvent plus l’être, comme ils l’auraient été, par le contribuable. De tout le bien attribué à la dépense publique exécutée, il faut donc déduire tout le mal de la dépense privée empêchée ; — à moins qu’on n’aille jusqu’à dire que Jacques Bonhomme n’aurait rien fait des pièces de cent sous qu’il avait bien gagnées et que l’impôt lui ravit ; assertion absurde, car s’il s’est donné la peine de les gagner, c’est qu’il espérait avoir la satisfaction de s’en servir. Il aurait fait relever la clôture de son jardin et ne le peut plus, c’est ce qu’on ne voit pas. Il aurait fait marner son champ et ne le peut plus, c’est ce qu’on ne voit pas. Il aurait ajouté un étage à sa chaumière et ne le peut plus, c’est ce qu’on ne voit pas. Il aurait augmenté son outillage et ne le peut plus, c’est ce qu’on ne voit pas. Il se serait mieux nourri, mieux vêtu, il aurait mieux fait instruire ses fils, il aurait arrondi la dot de sa fille et ne le peut plus, c’est ce qu’on ne voit pas. Il se serait mis dans l’association des secours mutuels et ne le peut plus, c’est ce qu’on ne voit pas. D’une part, les jouissances qui lui sont ôtées, et les moyens d’action qu’on a détruits dans ses mains, de l’autre, le travail du terrassier, du charpentier, du forgeron, du tailleur, du maître d’école de son village, qu’il eût encouragé et qui se trouve anéanti, c’est toujours ce qu’on ne voit pas.
On compte beaucoup sur la prospérité future de l’Algérie ; soit. Mais qu’on compte aussi pour quelque chose le marasme dont, en attendant, on frappe inévitablement la France. On me montre le commerce marseillais ; mais s’il se fait avec le produit de l’impôt, je montrerai toujours un commerce égal anéanti dans le reste du pays. On dit : « Voilà un colon transporté en Barbarie ; c’est un soulagement pour la population qui reste dans le pays. » Je réponds : Comment cela se peut-il, si en transportant ce colon à Alger, on y a transporté aussi deux ou trois fois le capital qui l’aurait fait vivre en France[5] ?
Le seul but que j’ai en vue, c’est de faire comprendre au lecteur que, dans toute dépense publique, derrière le bien apparent, il y a un mal plus difficile à discerner. Autant qu’il est en moi, je voudrais lui faire prendre l’habitude de voir l’un et l’autre et de tenir compte de tous deux.
Quand une dépense publique est proposée, il faut l’examiner en elle-même, abstraction faite du prétendu encouragement qui en résulte pour le travail, car cet encouragement est une chimère. Ce que fait à cet égard la dépense publique, la dépense privée l’eût fait de même. Donc l’intérêt du travail est toujours hors de cause.
Il n’entre pas dans l’objet de cet écrit d’apprécier le mérite intrinsèque des dépenses publiques appliquées à l’Algérie.
Mais je ne puis retenir une observation générale. C’est que la présomption est toujours défavorable aux dépenses collectives par voie d’impôt. Pourquoi ? Le voici :
D’abord la justice en souffre toujours quelque peu. Puisque Jacques Bonhomme avait sué pour gagner sa pièce de cent sous, en vue d’une satisfaction, il est au moins fâcheux que le fisc intervienne pour enlever à Jacques Bonhomme cette satisfaction et la conférer à un autre. Certes, c’est alors au fisc ou à ceux qui le font agir à donner de bonnes raisons. Nous avons vu que l’État en donne une détestable quand il dit : avec ces cent sous, je ferai travailler des ouvriers, car Jacques Bonhomme (sitôt qu’il n’aura plus la cataracte) ne manquera pas de répondre : « Morbleu ! avec ces cent sous, je les ferai bien travailler moi-même. »
Cette raison mise de côté, les autres se présentent dans
toute leur nudité, et le débat entre le fisc et le pauvre Jacques s’en trouve fort simplifié. Que l’État lui dise : Je te prends cent sous pour payer le gendarme qui te dispense de veiller à ta propre sûreté ; — pour paver la rue que tu traverses tous les jours ; — pour indemniser le magistrat qui fait respecter ta propriété et la liberté ; — pour nourrir le soldat qui défend nos frontières, Jacques Bonhomme paiera sans mot dire ou je me trompe fort. Mais si l’État lui dit : Je te prends ces cent sous pour te donner un sou de prime, dans le cas où tu auras bien cultivé ton champ ; — ou pour faire apprendre à ton fils ce que tu ne veux pas qu’il apprenne ; — ou pour que M. le ministre ajoute un cent unième plat à son dîner ; — je te les prends pour bâtir une chaumière en Algérie, sauf à te prendre cent sous de plus tous les ans pour y entretenir un colon ; et autres cent sous pour entretenir un soldat qui garde le colon ; et autres cent sous pour entretenir un général qui garde le soldat, etc., etc., il me semble entendre le pauvre Jacques s’écrier : « Ce régime légal ressemble fort au régime de la forêt de Bondy ! » Et comme l’État prévoit l’objection, que fait-il ? Il brouille toutes choses ; il fait apparaître justement cette raison détestable qui devrait être sans influence sur la question ; il parle de l’effet des cent sous sur le travail ; il montre le cuisinier et le fournisseur du ministre ; il montre un colon, un soldat, un général, vivant sur les cinq francs ; il montre enfin ce qu’on voit, et tant que Jacques Bonhomme n’aura pas appris à mettre en regard ce qu’on ne voit pas, Jacques Bonhomme sera dupe. C’est pourquoi je m’efforce de le lui enseigner à grands coups de répétitions.
De ce que les dépenses publiques déplacent le travail sans l’accroître, il en résulte contre elles une seconde et grave présomption. Déplacer le travail, c’est déplacer les travailleurs, c’est troubler les lois naturelles qui président à la distribution de la population sur le territoire. Quand 50 millions sont laissés au contribuable, comme le contribuable est partout, ils alimentent du travail dans les quarante mille communes de France ; ils agissent dans le sens d’un lien qui retient chacun sur sa terre natale ; ils se répartissent sur tous les travailleurs possibles et sur toutes les industries imaginables. Que si l’État, soutirant ces 50 millions aux citoyens, les accumule et les dépense sur un point donné, il attire sur ce point une quantité proportionnelle de travail déplacé, un nombre correspondant de travailleurs dépaysés, population flottante, déclassée, et j’ose dire dangereuse quand le fonds est épuisé ! — Mais il arrive ceci (et je rentre par là dans mon sujet) : cette activité fiévreuse, et pour ainsi dire soufflée sur un étroit espace, frappe tous les regards, c’est ce qu’on voit ; le peuple applaudit, s’émerveille sur la beauté et la facilité du procédé, en réclame le renouvellement et l’extension. Ce qu’il ne voit pas, c’est qu’une quantité égale de travail, probablement plus judicieux, a été frappée d’inertie dans tout le reste de la France.
Ce n’est pas seulement en matière de dépenses publiques que ce qu’on voit éclipse ce qu’on ne voit pas. En laissant dans l’ombre la moitié de l’économie politique, ce phénomène induit à une fausse morale. Il porte les nations à considérer comme antagoniques leurs intérêts moraux et leurs intérêts matériels. Quoi de plus décourageant et de plus triste ! Voyez :
Il n’y a pas de père de famille qui ne se fasse un devoir d’enseigner à ses enfants l’ordre, l’arrangement, l’esprit de conservation, l’économie, la modération dans les dépenses.
Il n’y a pas de religion qui ne tonne contre le faste et le luxe. C’est fort bien ; mais, d’un autre côté, quoi de plus populaire que ces sentences :
« Thésauriser, c’est dessécher les veines du peuple. »
« Le luxe des grands fait l’aisance des petits. »
« Les prodigues se ruinent, mais ils enrichissent l’État. »
« C’est sur le superflu du riche que germe le pain du pauvre. »
Voilà, certes, entre l’idée morale et l’idée sociale, une flagrante contradiction. Que d’esprits éminents, après avoir constaté le conflit, reposent en paix ! C’est ce que je n’ai jamais pu comprendre ; car il me semble qu’on ne peut rien éprouver de plus douloureux que d’apercevoir deux tendances opposées dans l’humanité. Quoi ! elle arrive à la dégradation par l’une comme par l’autre extrémité ! économe, elle tombe dans la misère ; prodigue, elle s’abîme dans la déchéance morale !
Heureusement que les maximes vulgaires montrent sous un faux jour l’Épargne et le Luxe, ne tenant compte que de ces conséquences immédiates qu’on voit, et non des effets ultérieurs qu’on ne voit pas. Essayons de rectifier cette vue incomplète.
Mondor et son frère Ariste, ayant partagé l’héritage paternel, ont chacun cinquante mille francs de rente. Mondor pratique la philanthropie à la mode. C’est ce qu’on nomme un bourreau d’argent. Il renouvelle son mobilier plusieurs fois par an, change ses équipages tous les mois ; on cite les ingénieux procédés auxquels il a recours pour en avoir plus tôt fini : bref, il fait pâlir les viveurs de Balzac et d’Alexandre Dumas.
Aussi, il faut entendre le concert d’éloges qui toujours l’environne ! « Parlez-nous de Mondor ! vive Mondor ! C’est le bienfaiteur de l’ouvrier ; c’est la providence du peuple. À la vérité, il se vautre dans l’orgie, il éclabousse les passants ; sa dignité et la dignité humaine en souffrent quelque peu… Mais, bah ! s’il ne se rend pas utile par lui-même, il se rend utile par sa fortune. Il fait circuler l’argent ; sa cour ne désemplit pas de fournisseurs qui se retirent toujours satisfaits. Ne dit-on pas que si l’or est rond, c’est pour qu’il roule ! »
Ariste a adopté un plan de vie bien différent. S’il n’est pas un égoïste, il est au moins un individualiste, car il raisonne ses dépenses, ne recherche que des jouissances modérées et raisonnables, songe à l’avenir de ses enfants, et, pour lâcher le mot, il économise.
Et il faut entendre ce que dit de lui le vulgaire !
« À quoi est bon ce mauvais riche, ce fesse-mathieu ? Sans doute, il y a quelque chose d’imposant et de touchant dans la simplicité de sa vie ; il est d’ailleurs humain, bienfaisant, généreux, mais il calcule. Il ne mange pas tous ses revenus. Son hôtel n’est pas sans cesse resplendissant et tourbillonnant. Quelle reconnaissance s’acquiert-il parmi les tapissiers, les carrossiers, les maquignons et les confiseurs ? »
Ces jugements, funestes à la morale, sont fondés sur ce qu’il y a une chose qui frappe les yeux : la dépense du prodigue ; et une autre qui s’y dérobe : la dépense égale et même supérieure de l’économe.
Mais les choses ont été si admirablement arrangées par le divin inventeur de l’ordre social, qu’en ceci, comme en tout, l’Économie politique et la Morale, loin de se heurter, concordent, et que la sagesse d’Ariste est, non-seulement plus digne, mais encore plus profitable que la folie de Mondor.
Et quand je dis plus profitable, je n’entends pas dire seulement profitable à Ariste, ou même à la société en général, mais plus profitable aux ouvriers actuels, à l’industrie du jour.
Pour le prouver, il suffit de mettre sous l’œil de l’esprit ces conséquences cachées des actions humaines que l’œil du corps ne voit pas.
Oui, la prodigalité de Mondor a des effets visibles à tous les regards : chacun peut voir ses berlines, ses landaws, ses phaétons, les mignardes peintures de ses plafonds, ses riches tapis, l’éclat qui jaillit de son hôtel. Chacun sait que ses purs-sangs courent sur le turf. Les dîners qu’il donne à l’hôtel de Paris arrêtent la foule sur le boulevard, et l’on se dit : Voilà un brave homme, qui, loin de rien réserver de ses revenus, ébrèche probablement son capital. — C’est ce qu’on voit.
Il n’est pas aussi aisé de voir, au point de vue de l’intérêt des travailleurs, ce que deviennent les revenus d’Ariste. Suivons-les à la trace, cependant, et nous nous assurerons que tous, jusqu’à la dernière obole, vont faire travailler des ouvriers, aussi certainement que les revenus de Mondor. Il n’y a que cette différence : La folle dépense de Mondor est condamnée à décroître sans cesse et à rencontrer un terme nécessaire ; la sage dépense d’Ariste ira grossissant d’année en année.
Et s’il en est ainsi, certes, l’intérêt public se trouve d’accord avec la morale.
Ariste dépense, pour lui et sa maison, vingt mille francs par an. Si cela ne suffisait pas à son bonheur, il ne mériterait pas le nom de sage. — Il est touché des maux qui pèsent sur les classes pauvres ; il se croit, en conscience, tenu d’y apporter quelque soulagement et consacre dix mille francs à des actes de bienfaisance. — Parmi les négociants, les fabricants, les agriculteurs, il a des amis momentanément gênés. Il s’informe de leur situation, afin de leur venir en aide avec prudence et efficacité, et destine à cette œuvre encore dix mille francs. — Enfin, il n’oublie pas qu’il a des filles à doter, des fils auxquels il doit assurer un avenir, et, en conséquence, il s’impose d’épargner et placer tous les ans dix mille francs.
Voici donc l’emploi de ses revenus.
1o Dépenses personnelles 20 000 fr. 2o Bienfaisance 10 000 3o Services d’amitié 10 000 4o Épargne 10 000
Reprenons chacun de ces chapitres, et nous verrons qu’une seule obole n’échappe pas au travail national.
1o Dépense personnelle. Celle-ci, quant aux ouvriers et fournisseurs, a des effets absolument identiques à une dépense égale faite par Mondor. Cela est évident de soi ; n’en parlons plus.
2o Bienfaisance. Les dix mille francs consacrés à cette destination vont également alimenter l’industrie ; ils parviennent au boulanger, au boucher, au marchand d’habits et de meubles. Seulement le pain, la viande, les vêtements ne servent pas directement à Ariste, mais à ceux qu’il s’est substitués. Or, cette simple substitution d’un consommateur à un autre n’affecte en rien l’industrie générale. Qu’Ariste dépense cent sous ou qu’il prie un malheureux de les dépenser à sa place, c’est tout un.
3o Services d’amitié. L’ami à qui Ariste prête ou donne dix mille francs ne les reçoit pas pour les enfouir ; cela répugne à l’hypothèse. Il s’en sert pour payer des marchandises ou des dettes. Dans le premier cas, l’industrie est encouragée. Osera-t-on dire qu’elle ait plus à gagner à l’achat par Mondor d’un pur-sang de dix mille francs qu’à l’achat par Ariste ou son ami de dix mille francs d’étoffes ? Que si cette somme sert à payer une dette, tout ce qui en résulte, c’est qu’il apparaît un troisième personnage, le créancier, qui touchera les dix mille francs, mais qui certes les emploiera à quelque chose dans son commerce, son usine ou son exploitation. C’est un intermédiaire de plus entre Ariste et les ouvriers. Les noms propres changent, la dépense reste, et l’encouragement à l’industrie aussi.
4o Épargne. Restent les dix mille francs épargnés : — et c’est ici qu’au point de vue de l’encouragement aux arts, à l’industrie, au travail, aux ouvriers, Mondor paraît très supérieur à Ariste, encore que, sous le rapport moral, Ariste se montre quelque peu supérieur à Mondor.
Ce n’est jamais sans un malaise physique, qui va jusqu’à la souffrance, que je vois l’apparence de telles contradictions entre les grandes lois de la nature. Si l’humanité était réduite à opter entre deux partis, dont l’un blesse ses intérêts et l’autre sa conscience, il ne nous resterait qu’à désespérer de son avenir. Heureusement il n’en est pas ainsi[6]. — Et, pour voir Ariste reprendre sa supériorité économique, aussi bien que sa supériorité morale, il suffit de comprendre ce consolant axiome, qui n’en est pas moins vrai, pour avoir une physionomie paradoxale : Épargner, c’est dépenser.
Quel est le but d’Ariste, en économisant dix mille francs ? Est-ce d’enfouir deux mille pièces de cent sous dans une cachette de son jardin ? Non certes, il entend grossir son capital et son revenu. En conséquence, cet argent qu’il n’emploie pas à acheter des satisfactions personnelles, il s’en sert pour acheter des terres, une maison, des rentes sur l’État, des actions industrielles, ou bien il le place chez un négociant ou un banquier. Suivez les écus dans toutes ces hypothèses, et vous vous convaincrez que, par l’intermédiaire des vendeurs ou emprunteurs, ils vont alimenter du travail tout aussi sûrement que si Ariste, à l’exemple de son frère, les eût échangés contre des meubles, des bijoux et des chevaux.
Car, lorsque Ariste achète pour 10 000 fr. de terres ou de rente, il est déterminé par la considération qu’il n’a pas besoin de dépenser cette somme, puisque c’est ce dont vous lui faites un grief.
Mais, de même, celui qui lui vend la terre ou la rente est déterminé par cette considération qu’il a besoin de dépenser les dix mille francs d’une manière quelconque.
De telle sorte que la dépense se fait, dans tous les cas, ou par Ariste ou par ceux qui se substituent à lui.
Au point de vue de la classe ouvrière, de l’encouragement au travail, il n’y a donc, entre la conduite d’Ariste et celle de Mondor, qu’une différence ; la dépense de Mondor étant directement accomplie par lui, et autour de lui, on la voit. Celle d’Ariste s’exécutant en partie par des intermédiaires et au loin, on ne la voit pas. Mais, au fait, et pour qui sait rattacher les effets aux causes, celle qu’on ne voit pas est aussi certaine que celle qu’on voit. Ce qui le prouve, c’est que dans les deux cas les écus circulent, et qu’il n’en reste pas plus dans le coffre-fort du sage que dans celui du dissipateur.
Il est donc faux de dire que l’Épargne fait un tort actuel à l’industrie. Sous ce rapport, elle est tout aussi bienfaisante que le Luxe.
Mais combien ne lui est-elle pas supérieure, si la pensée, au lieu de se renfermer dans l’heure qui fuit, embrasse une longue période !
Dix ans se sont écoulés. Que sont devenus Mondor et sa fortune, et sa grande popularité ? Tout cela est évanoui, Mondor est ruiné ; loin de répandre soixante mille francs, tous les ans, dans le corps social, il lui est peut-être à charge. En tout cas, il ne fait plus la joie de ses fournisseurs, il ne compte plus comme promoteur des arts et de l’industrie, il n’est plus bon à rien pour les ouvriers, non plus que sa race, qu’il laisse dans la détresse.
Au bout des mêmes dix ans, non-seulement Ariste continue à jeter tous ses revenus dans la circulation, mais il y jette des revenus croissants d’année en année. Il grossit le capital national, c’est-à-dire le fonds qui alimente le salaire, et comme c’est de l’importance de ce fonds que dépend la demande des bras, il contribue à accroître progressivement la rémunération de la classe ouvrière. Vient-il à mourir, il laisse des enfants qu’il a mis à même de le remplacer dans cette œuvre de progrès et de civilisation.
Sous le rapport moral, la Supériorité de l’Épargne sur le Luxe est incontestable. Il est consolant de penser qu’il en est de même, sous le rapport économique, pour quiconque, ne s’arrêtant pas aux effets immédiats des phénomènes, sait pousser ses investigations jusqu’à leurs effets définitifs.
« Frères, cotisez-vous pour me fournir de l’ouvrage à votre prix. » C’est le Droit au travail, le Socialisme élémentaire ou de premier degré.
« Frères, cotisez-vous pour me fournir de l’ouvrage à mon prix. » C’est le Droit au profit, le Socialisme raffiné ou de second degré.
L’un et l’autre vivent par ceux de leurs effets qu’on voit. Ils mourront par ceux de leurs effets qu’on ne voit pas.
Ce qu’on voit, c’est le travail et le profit excités par la cotisation sociale. Ce qu’on ne voit pas, ce sont les travaux et les profits auxquels donnerait lieu cette même cotisation si on la laissait aux contribuables.
En 1848, le Droit au travail se montra un moment sous deux faces. Cela suffit pour le ruiner dans l’opinion publique.
L’une de ces faces s’appelait : Atelier national.
L’autre : Quarante-cinq centimes.
Des millions allaient tous les jours de la rue de Rivoli aux ateliers nationaux. C’est le beau côté de la médaille.
Mais en voici le revers. Pour que des millions sortent d’une caisse, il faut qu’ils y soient entrés. C’est pourquoi les organisateurs du Droit au travail s’adressèrent aux contribuables.
Or, les paysans disaient : Il faut que je paie 45 centimes. Donc, je me priverai d’un vêtement, je ne marnerai pas mon champ, je ne réparerai pas ma maison.
Et les ouvriers des campagnes disaient : Puisque notre bourgeois se prive d’un vêtement, il y aura moins de travail pour le tailleur ; puisqu’il ne marne pas son champ, il y aura moins de travail pour le terrassier ; puisqu’il ne fait pas réparer sa maison, il y aura moins de travail pour le charpentier et le maçon.
Il fut alors prouvé qu’on ne tire pas d’un sac deux moutures, et que le travail soldé par le gouvernement se fait aux dépens du travail payé par le contribuable. Ce fut là la mort du Droit au travail, qui apparut comme une chimère, autant que comme une injustice.
Et cependant, le droit au profit, qui n’est que l’exagération du Droit au Travail, vit encore et se porte à merveille.
N’y a-t-il pas quelque chose de honteux dans le rôle que le protectioniste fait jouer à la société ?
Il lui dit :
Il faut que tu me donnes du travail, et, qui plus est, du travail lucratif. J’ai sottement choisi une industrie qui me laisse dix pour cent de perte. Si tu frappes une contribution de vingt francs sur mes compatriotes et si tu me la livres, ma perte se convertira en profit. Or, le profit est un Droit ; tu me le dois.
La société qui écoute ce sophiste, qui se charge d’impôts pour le satisfaire, qui ne s’aperçoit pas que la perte essuyée par une industrie n’en est pas moins une perte, parce qu’on force les autres à la combler, cette société, dis-je, mérite le fardeau qu’on lui inflige.
Ainsi, on le voit par les nombreux sujets que j’ai parcourus : Ne pas savoir l’Économie politique, c’est se laisser éblouir par l’effet immédiat d’un phénomène ; la savoir, c’est embrasser dans sa pensée et dans sa prévision l’ensemble des effets[7].
Je pourrais soumettre ici une foule d’autres questions à la même épreuve. Mais je recule devant la monotonie d’une démonstration toujours uniforme, et je termine, en appliquant à l’Économie politique ce que Chateaubriand dit de l’Histoire :
« Il y a, dit-il, deux conséquences en histoire : l’une immédiate et qui est à l’instant connue, l’autre éloignée et qu’on n’aperçoit pas d’abord. Ces conséquences souvent se contredisent ; les unes viennent de notre courte sagesse, les autres de la sagesse perdurable. L’événement providentiel apparaît après l’événement humain. Dieu se lève derrière les hommes. Niez tant qu’il vous plaira le suprême conseil, ne consentez pas à son action, disputez sur les mots, appelez force des choses ou raison ce que le vulgaire appelle Providence ; mais regardez à la fin d’un fait accompli, et vous verrez qu’il a toujours produit le contraire de ce qu’on en attendait, quand il n’a point été établi d’abord sur la morale et la justice. »
(Chateaubriand. Mémoires d’outre-tombe.)
- ↑ L’auteur a souvent invoqué la présomption de vérité qui s’attache au consentement universel manifesté par la pratique de tous les hommes. V. notamment au tome IV, page 79, le chap. XIII des Sophismes, puis la page 441 ; et, au tome VI, l’appendice au chap. VI, intitulé Moralité de la richesse.(Note de l’éditeur.)
- ↑ V. au tome IV, pages 86 et 94, les chap. xiv et xviii de la première série des Sophismes, et page 538, les réflexions adressées à M. Thiers sur le même sujet ; puis, au présent volume, le chap. xi ci-après. (Note de l’éditeur.)
- ↑ V. au tome VI, les chap. iii et viii. (Note de l’éditeur.)
- ↑ V. la fin de la 12{{{1}}}lettre de Gratuité de crédit, page 282 et suiv. du présent volume. (Note de l’éditeur.)
- ↑ M. le ministre de la guerre a affirmé dernièrement que chaque individu transporté en Algérie a coûté à l’État 8 000 fr. Or, il est positif que les malheureux dont il s’agit auraient très bien vécu en France sur un capital de 4 000 fr. Je demande en quoi l’on soulage la population française, quand on lui ôte un homme et les moyens d’existence de deux ?
- ↑ V. la note de la page 369.(Note de l’éditeur.)
- ↑ Si toutes les conséquences d’une action retombaient sur son auteur, notre éducation serait prompte. Mais il n’en est pas ainsi. Quelquefois les bonnes conséquences visibles sont pour nous, et les mauvaises conséquences invisibles sont pour autrui, ce qui nous les rend plus invisibles encore. Il faut alors attendre que la réaction vienne de ceux qui ont à supporter les mauvaises conséquences de l’acte. C’est quelquefois fort long, et voici ce qui prolonge le règne de l’erreur.
Un homme fait un acte qui produit de bonnes conséquences égales à 10, à son profit, et de mauvaises conséquences égales à 15, réparties sur 30 de ses semblables, de manière qu’il n’en retombe sur chacun d’eux que 1/2. — Au total, il y a perte et la réaction doit nécessairement arriver. On conçoit cependant qu’elle se fasse d’autant plus attendre que le mal sera plus disséminé dans la masse et le bien plus concentré en un point.(Ébauche inédite de l’auteur.)