Em Tradução:Dicionário Bíblico Easton (1897)/Abominação
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Esta palavra é usada: (1) para expressar a ideia de que os egípcios se consideravam profanados quando comiam com estranhos.[1] Os judeus seguiam a mesma prática, considerando ilegal comer ou beber com estrangeiros;[2] (2) para dizer que cada pastor era "uma abominação" entre os egípcios.[3] Esta aversão aos pastores, tal como acontecia entre os hebreus, surgiu provavelmente do fato de que o Baixo e Médio Egito haviam sido subjugados de forma opressiva por uma tribo de pastores nômades (os Hicsos), que só recentemente tinha sido expulsa, e também talvez a partir do fato de que os egípcios detestavam os hábitos ilícitos desses pastores errantes; (3) para expressar o desespero do Faraó com relação à quarta praga, recusando o pedido de Moisés, mas oferecendo uma proposta: concede aos filhos de Israel a autorização para suas festividades e para oferecer os seus sacrifícios no Egito. Esta permissão não pde ser aceita, porque Moisés disse que teria que sacrificar "a abominação dos egípcios",[4] ou seja, a vaca ou boi, que todos os egípcios consideravam como sagrada e, também, um sacrilégio matá-la; (4) na seção das profecias de Daniel,[5] geralmente interpretadas como as temerosa calamidades que estavam por desabar sobre os judeus no tempo de Antíoco Epifânio. Ele diz: "E eles devem colocar a abominação que desola". Antíoco Epifânio ordenou que um altar fosse construído no altar das oferendas, onde os sacrifícios eram oferecidos a Júpiter Olímpico.[6] Esta foi a abominação da desolação de Jerusalém. A mesma linguagem é empregada em Daniel 9:27,[7] em que a referência é provavelmente ao emblema da imagem-coroada que os romanos criaram no portão leste do templo,[8], ao qual faziam honrosas homenagens. "Quase toda a religião do acampamento romano consistia em adorar a insígnia, jurar pela bandeira e preferir a bandeira a todos os outros deuses". Essas insígnias eram uma "abominação" para os judeus, a "abominação da desolação".
Este termo também é usado simbolicamente para designar o pecado em geral;[9] um ídolo,[10] as cerimônias da apóstata Igreja de Roma,[11] um ato abominável[12]