Hino à Negritude
- I
Sob o céu cor de anil das Américas
Hoje se ergue um soberbo perfil.
E u’a imagem de luz
Que, em verdade, traduz
A história do Negro no Brasil.
Este povo, em passadas intrépidas,
Entre os povos valentes se impôs.
Com a fúria dos leões
Rebentando grilhões
Aos tiranos se contrapôs.
- Estribilho
Ergue a tocha no alto da glória
Quem herói, nos combates, se fez
Pois, que as páginas da história,
São galardões aos negros de altivez.
- II
Levantado no topo dos séculos,
Mil batalhas viris sustentou,
Este povo imortal
Que não encontra rival,
Na trilha que o amor lhe destinou.
Belo e forte, na tez cor de ébano
Só lutando se sente feliz.
Brasileiro de escol
Luta de sol a sol
Para o bem de nosso País.
- III
Dos Palmares, os feitos históricos
São exemplos da eterna lição
Que, no solo tupi,
Nos legara Zumbi,
Sonhando com a liberação.
Sendo filhos, também da mãe África,
Aruanda dos Deuses da Paz.
No Brasil, este AXÉ
Que nos mantém de pé
Vem da força dos Orixás.
- IV
Que saibamos guardar estes símbolos
De um passado de heróico labor.
Todos numa só voz,
Bradam nossos avós:
Viver é lutar com destemor.
Para frente marchamos impávidos
Que a vitória nos há de sorrir.
Eia, pois, cidadãos
Somos todos irmãos
Conquistando o melhor porvir.
Notas
[editar]- ↑ Disponível em <http://200.211.3.173/doflash/prototipo/2007/Julho/11/cidade/pdf/pg_0003.pdf>. Acesso em 18 de julho de 2007.