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O Brasil

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Para! Uma terra nova ao teu olhar fulgura!

Detém-te! Aqui, de encontro a verdejantes plagas,

Em carícias se muda a inclemência das vagas...

Este é o reino da Luz, do Amor e da Fartura!

Treme-te a voz aleita às blasfêmias e às pragas,

Ó nauta! Olha-a, de pé, virgem morena e pura,

Que aos teus beijos entrega, em plena formosura,

- Os dous seios que, ardendo em desejos, afagas...

Beija-a! O sol tropical deu-lhe à pele doirada

O barulho do ninho, o perfume da rosa,

A frescura do rio, o esplendor da alvorada...

Beija-a! é a mais bela flor da Natureza inteira!

E farta-te de amor nessa carne cheirosa,

Ó desvirginador da Terra Brasileira!

(As Viagens, IX)