cebo-te aqui com risco de perder-me. Sou indiferente e entrego-me dou-me. Eu!
Carlos
Hortencia!
Madame Vargas
Sou indiferente, e sou o teu objecto, a tua vibração e ando no medo constante de ver que um dia acabas com tudo, e confio-te aquillo que uma mulher preza mais que o corpo : a propria reputação. Tens razão. E porque? Porque queres estragar aos olhos de todos, egoistamente, por vaidade, a minha salvação!
Carlos
Hortencia, não.
Madame Vargas
Sabes as coisas, não ignoras nada da minha vida. Ainda hontem á noite eu t’o dizia pela millesima vez.
Carlos
Ainda hontem...