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Zeferino. Este chefe de guerrilha em armistício soube que o brasileiro queria casar com a sobrinha e que o José Dias estava em Braga muito acabado, a dar à casca. O pedreiro chamou os bravos da sua jolda e fez-lhes saber que o brasileiro de Prazins pedira para Famalicão um regimento da divisão do Antas para deitar cerco às casas dos realistas, e sujeitara-se a sustentar o regimento à sua custa. Resolveram atacar o Feliciano, prendêlo como cabralista, e fazê-lo pôr à má cara o dinheiro que havia de dar à tropa. Um dos da malta, vizinho do brasileiro, o Metro, tinha-o convidado para padrinho de um filho. Procurou-o às escondidas e avisou-o que se escondesse. Feliciano fugiu para o Porto a toda a pressa. Queria que a sobrinha também fosse. Escrevia-lhe que, se quisesse ir, compraria casa no Porto. Marta respondia que estava muito doente, que não podia sair da cama. O pai chegava a descompô-la: — Que não tinha moléstia nenhuma, que era por causa do Zé Dias; mas que perdesse dai a ideia porque estivera com o Dr. Pedrosa, de Santo Tirso, que o vira