melhor, relativamente a coisas do coração? Sem pai, sem mãe, sem irmãos, emancipada, absolutamente senhora de si, rica, formosa, inteligente, culta, bastava-lhe mostrar-se na cidade, ou melhor em São Paulo, na côrte, apparecer nas reuniões, deixar-se admirar para thronejar, para ser soberana, para receber ovações, para haurir, a saciedade, o incenso da lisonja. Por que teimar em permanecer na fazenda?
Se era a necessidade orgânica, genésica de um homem que a torturava, porque não escolher de entre mil prócos um marido forte, nervoso, potente, capaz de satisfazel-a, capaz de sacial-a?
E si um lhe não bastasse, porque não conculcar preconceitos ridiculos, porque não tomar dez, vinte, cem amantes, que lhe matassem o desejo, que lhe fatigassem o organismo?