152
a carne
dade hipócrita em representá-lo, ela achou-o grandioso e nobre em sua adorável simplicidade.
Um assobiar requebrado e terno que se fazia ouvir no riacho fê-la voltar para esse lado. Olhou, viu a Rufina, uma crioula nova de seios pulados e duros, de dentes muito brancos.
Chapinhava na água rasa da corredeira, de cabeça alta, risonha, erguendo as fraldas muito alto; descobrindo-se até o púbis, mostrando as coxas grossas, musculosas de um negro mate arroxado.
A assobiar sempre, avançou até o começo da corredeira, onde o álveo se afundava um tanto, sofraldou-se mais, prendeu a roupa à cinta, curvou-se, imergiu as nádegas na água murmurosa, e, às mãos ambas, procedeu a uma ablução de asseio, tônica ao mesmo tempo e excitante.