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a carne

A rapariga soltou um grande grito, e levou as mãos ambas ao peito.

—A bola! a bola! Sufoco! exclamou.

E caiu desamparada, com os olhos esbugalhados, em alvo, com a boca torta, com os membros contorcidos por convulsões tetânicas.

Estenderam-se-lhe, inteiriçaram-se os braços, os punhos viraram-se para fora; os dedos fecharam-se, penetrando quase as unhas nas palmas das mãos; a língua estava negra e pendente, betada aqui e ali por fios de baba escumosa.

E revolvia no solo, aos saltos, como uma cobra cortada aos pedaços.

De súbito largou um berro entrecortado, gutural, rouco, que nada tinha de humano. Deu uma estremeção, curvou-se para trás, assumiu a forma de um bodoque retesado, quedou-se imó-