se pela neblina espessa que afogava a terra. A selva formava um maciço negro, compacto. Uma ou outra árvore isolada no pasto transparecia por entre o nevoeiro, como um espectro gigantesco.
Sentia-se um frio seco, picante, sadio. De repente Lenita percebeu o que quer que era , retouçando na areia levemente úmida do carninho, a vinte metros de distância.
Sustou o passo, levou a arma à cara e, rápida, quase sem pontada, desfechou.
— Que foi que atirou, D, Lenita? perguntou a mulata.
— Vá ver, que lá está ainda bulindo, volveu a moça, e fazendo gangorrear o cano da arma, meteu-lhe novo cartucho.
Com efeito, um animal qualquer estrebuchava convulso, raspava a areia, atirava-a longe.
A rapariga aproximou-se cheia de