a carne
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— Bebeu café, uma meia tijella.
— Donde veiu o café?
— Veio da senzalla de pai Joaquim.
— Joaquim Cambinda?
— Sim, sinhô moço.
Barbosa foi ao seu quarto e, após breve demora, voltou com um frasquinho, meio de um liquido claro como agua. Pediu uma colher; trouxeram-lh’a. Chamou a enferma, juncto do ouvido:
— Maria!
A negra não respondeu.
— Maria! repetiu ele em voz mais alta.
A preta tentou sahir do estado soporoso em que se achava, procurou levantar a cabeça, não conseguiu; deixou-a recahir pesadamente no travesseiro, proferindo uns sons inconnexos, semi-inarticulados. De sob as suas roupas exhalava-se um cheiro fetido de materias fecaes.