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a carne

E nada ouvia.

Dentro, fóra, dominava um silencio profundo, quebrado apenas pelas pulsações violentas do seu proprio coração.

Encostou o ouvido á fechadura, nada.

O seu hombro fez uma ligeira pressão sobre a folha da porta, e esta cedeu, entreabriu-se, chiando ligeiramente.

Uma lufada de ar quente, saturada de aroma de charuto havano, veio afagar-lhe o rosto, os seios, o busto quase desnudado no decote grande da camiza.

Lenita perdeu completamente a cabeça, entrou: em bicos de pés, sem fazer rumor, escorregando, deslisando, como um phantasma, abeirou-se da cama de Barbosa.

Curvou-se, apoiou a mão no respaldo da cabeceira, approximou a sua cabeça do peito do homem adormecido, escutou-lhe a respiração igual, hauriu-