88
A CONFEDERAÇÃO DOS TAMOYOS
« Eia, dancemos hoje; eia, bebamos
Entre nossas mulheres, nossos filhos,
Que amanhã só de guerra pensaremos.
« Por nós temos Tupan! Eia, no sangue
Do inimigo lavemos nosso opprobrio,
E seus corpos que fiquem sobre a terra.
« A terra os repudie de seu seio;
Só negros urubús sobre elles pastem;
E morra co’o vapor quem enterral-os.
« De herdada valentia exemplo novo
A nossos filhos demos. Morra o fraco
Que a morte de seu pai vingar não sabe. »
Pára espumando o trovador Tamoyo,
E arrobado em deliquio cahe por terra.
Gyrando o côro á roda delle canta: