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CANTO VI.
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Não vês aquelles combros que branquejam,
Enchendo todo o campo, entre os verdores,
E se alongam em grupos alinhados
Pelas praias e encostas das montanhas?
É a nova cidade do Janeiro,
Que em breve tem de ser alli fundada
Co’a minha protecção. Formosa e grande
Será como ora vês, cabeça illustre
De todo o vasto Imperio Brasileiro,
Do qual a Cruz será o alçado emblema
Da sua liberdade e independencia.
Vês tu como a cidade tanto cresce,
Que já em torno della outras se elevam?
Aquella que alli vês na opposta margem
A linda Nitheroy será chamada.
Quantas outras innumeras cidades
Neste Imperio da Cruz se irão erguendo!

« Olha agora p’ra o mar: eil-o sulcado
Por essa multidão de ousados lenhos,
Uns co’as velas bojudas, insuffladas