Nota 2, pagina 5.
Feroz sucuriúba horrida ronca.
A sucuriúba é uma serpente de 40 pés de grandeza, só anda nas lagôas e pégos de aguas mortas. Atando a cauda a uma raiz ou ponta de pedra, no fundo d’agua, agarra todo vivente que se aproxima á margem, e o engole sem o despedaçar, como fazem as cobras na Europa aos coelhos: ronca debaixo d’agua ouvindo algum estrondo fóra: as lontras são os seus maiores inimigos. (Ayres de Cazal, Corographia Brasilica.)
Nota 3, pagina 13.
Como o guará que perde as alvas pennas.
O guará, uma das mais lindas aves paludaes, tem o corpo de uma perdiz, pernas compridas, pescoço longo, bico comprido e um pouco curvo; sem cauda. A primeira penna é branca, passado algum tempo torna-se negra, e finalmente escarlate, conservando a segunda côr nas extremidades das azas. (Ayres de Cazal, Corog. Bras.)
Nota 4, pagina 15.
O incendio e a morte ás tabas indianas.
Tabas são as aldeias ou praças fortes dos Indios, fortificadas com grandes cercas de madeira.