despeitada, voltou-se para o Feliciano, que se aproximava, e disse:
– Feliciano, receba as ordens destas senhoras!
Depois, cumprimentando-as, atravessou o vestíbulo e saiu pela porta do jardim.
A Pedrosa acompanhou-a com a vista.
Feliciano esperava empertigado, com um arzinho malicioso na fisionomia esperta. A Pedrosa escreveu a lápis num bilhete de visita:
“Dr. Argemiro. Passando pela sua porta, quis deixar estes pêssegos para a sua Glória. Tinham-me informado que ela estava aqui. Cumprimentos”.
Feliciano recebeu a caixa e o cartão e apressou-se em ir adiante abrir o guarda-vento e a portinhola do coupé.
No carro, a Pedrosa explodiu:
– Que tal o viuvinho, hein?! E o bandido do padre, que ainda hoje afirmou que o hipócrita vive só com a sua saudade! Será o nome dela?! Deixa-a estar... vamos a ver quem vence!...
– Mamãe!
– Mamãe! Mamãe! lá estás tu a balir como uma ovelhinha assustada! Ora, o ladrão do Argemiro!... Este Rio de Janeiro está perdido! É por isso que ficam tantas moças solteiras... O ménage! já é com um descoco que falam na sua ménagère!... Se as mães não tomam sentido,