A baronesa não recebera ainda a carta anunciada pela cartomante e andava inquieta, doente. Glória voltava radiante todas as segundas-feiras das visitas paternas e não tinha na boca senão o nome de d. Alice.
Aquilo fazia recrudescer o desespero da pobre senhora.
– D. Alice! d. Alice! não falas senão da tal d. Alice! que personagem!
– Eu gosto dela...
Prendendo as mãos da neta, puxando-a para si, a avó perguntava entre suplicante e imperativa:
– Mas que te faz essa mulher para lhe quereres assim?
– Nada... passeia comigo... conversa...
– Tenho medo dessas conversas... É a tal história dos sapatinhos de ferro!