A Pedrosa e a filha. Precisamos cumprimentá-las.
– Depois... Deixa-me beber saúde pelos olhos. Faze outro tanto, que precisamos ambos de lavar a alma...
– Chegou agora a Joaninha Mendes...
– E ela? – indagou Adolfo sem desassestar o binóculo da barca, onde se dançava.
– Ainda a não vi... Mas há de vir!
– Lá passam os vermelhos a dianteira!
– Não... Por enquanto ainda são os azuis...
– Os demônios têm força... Agora!
– Bravo!
– Viva!
– Bravo! – gritaram muitas vozes a um tempo, numa explosão de entusiasmo. Ao lado deles um moço gordo berrava, agitando o chapéu. Teles sacudiu a cinza do charuto da lapela da sua sobrecasaca avelã, onde sorria a graça de uma orquídea lilás, e voltou-se todo para o pavilhão.
Sinhá debruçava-se no pavilhão do júri, com as faces afogueadas e o olhar chamejante. A seu lado, a mãe lambiscava bombons e as Moreiras, do Catete, sacudiam os lenços com frenesi:
– É o Boqueirão!
– É o Flamengo!
– Não...
– É!
– Bravo!