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Página:A Intrusa.djvu/280

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voltada para tudo que torna a vida agradável. Ainda não lhe descobri defeitos...

– Há de tê-los.

– É humana... e portanto, queres dizer que se fosse perfeita seria defeituosa... Talvez seja feia... Sabia-me agora bem o imaginá-la.

– Ocupavas-te nisso?

– Às vezes; é natural: quando eu pegava no livro e sobretudo quando sentia o seu aroma... Qualquer outro faria o mesmo... não te parece?

– Talvez...

– Sou-lhe muito grato. Asseguro-te que nunca me vi tão lisonjeado, tão contente da vida, como agora nestes últimos tempos. Era uma atmosfera amorosa a da minha casa.

– Não há bem que sempre dure...

– Ora que notícia! E eu que vinha morto por senti-la!

Assunção sorriu.

– De que te ris?!

– Da tua expressão.

– É sincera.

– Sei. Mas não desesperes... Realmente, a tua governanta governou demais; mas estou de acordo em que deves procurar guardá-la junto de tua filha; e talvez isso não seja tão difícil como te parece!

– É impossível.

– Tentemos...

– Como se teria dado o rompimento?