— E quando meu pai perguntar pelo meu camafeu?
Ficamos olhando um para o outro; passados alguns instantes, minha linda mulher, que me parecera estar pensando, disse sorrindo-se.
— Eu vou pregar uma mentira.
— E qual?
— Eu direi a minha mãe que perdi a minha esmeralda na praia.
— E eu responderei a meu pai que perdi o meu camafeu nas pedras.
— Eles mandarão procurar, sem dúvida...
— E, não o achando, esquecer-se-ão disso.
— E os breves?... Nós os guardaremos?...
— O velho disse que sim. Para que será isto?...
— Disse que é para nos casarmos quando formos grandes.
— Pois então nós os guardaremos.
— Oh! Eu o prometo.
— Eu o juro.
Neste momento soou ave-maria.
— Tão tarde! exclamou a menina...minha mãe ralhará comigo!
E, dizendo isto, correu, esquecendo-se até