— E o resultado?...
— Ei-lo aqui, respondeu d. Gabriela, tirando um papel do seio; ao vir embarcar, e quando descia, a tal preta, com a destreza precisa, entregou-me este escrito do sr. Joãozinho: "Ingrata! ainda tremem minhas mãos, pegando no corpo de delito da tua perfïdia! Escreves a outro!? Compareces por tão horrível crime perante o júri do meu coração; e, bem que tenhas nesse tribunal a tua beleza por advogado, o meu ciúme e justo ressentimento, que são os juízes, te condenam às perpétuas galés do desprezo; e só te poderás livrar se apelares dessa sentença para o poder moderador de minha cega paixão."
— Bravo, d. Gabriela! O sr. Joãozinho é sem dúvida estudante de jurisprudência?
— Não, é doutor.
Bem mostra pelo bem que escreve.
— Mas eu sou bem tola! Conto tudo o que me sucede e ninguém me confia nada!
— Isso é razoável, disse d. Clementina; nós devemos pagar com gratidão a confiança de d. Gabriela. Eu começo declarando que estou comprometida com o sr. Filipe a deixar esta noite, embaixo da quarta roseira da