para estar ao romper do dia na gruta.
— Bravo! Então escreva...
— Eu, não, escreva você...
— Deus me defenda! ... escreva d. Gabriela, que tem boa letra...
— Então, nenhuma escreve? Pois tiremos por sorte.
A idéia foi recebida com aprovação e a sorte destinou para secretária d. Clementina, que tirando de seu álbum um lápis uma tira de papel, escreveu sem hesitar:
"Senhor: — Uma jovem que vos ama e que de vós escutou palavras de ternura tem um segredo a confiar-vos: ao ralar da aurora a encontrareis no banco de relva da gruta; sede circunspecto e vereis a quem, por meia hora ainda, quer ser apenas — Uma incógnita".
— Bem, disse d. Quinquina, eu me encarrego de fazer-lhe receber a carta. Saiamos.
As quatro moças iam sair, quando um suspiro as suspendeu; mais alguém estava no toilette. D. Joaninha, medrosa de que uma testemunha tivesse presenciado a cena que se acabava de passar, voltou-se para o fundo do gabinete e o susto logo se dissipou.
— Vejam como ela dorme! ... disse.