— Senhor! Sois pouco modesto; que me importariam vossos passos e vossas ações?...
— Perdão! Perdão!... Eu sou um tresloucado... um incivil... um doido... não sei o que faço, nem o que digo, mas continue...
— Basta! Vós duvidastes da fada e por isso eu termino aqui. Não! Não minha senhora! E preciso dizer-me mais alguma coisa ainda!... Por força a fada lhe deveria ter revelado! Ela, que adivinha tudo o que está dentro do meu coração, diga o que ainda se passa nele.
Nada mais me disse.
— Beba outro copo dágua...
— Não julgo necessário. Pois então...
— Cumpre retirar-me.
— Não é por certo! Perdoe-me, minha senhora, mas eu devo descobrir todos os meus segredos a quem conhece tão boa parte deles.
— Eu me contento com o pouco que sei.
— Ouça uma só palavra...
— Não sou curiosa.
— Pois a senhora...
— Sei que sou senhora, mas sou exceção de regra; não quero saber.
— Embora, eu lhe direi ainda contra a vontade...