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Página:A Moreninha.djvu/271

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— Quer dizer que foi pela minha? adivinhou.

— Tem uma bela prenda, minha senhora. Que é muito comum.

— E nem por isso merece menos.

— Eu não entendo assim; aprecio bem pouco o que todo o mundo pode ter. Quem não sabe marcar? Eu, minha senhora.

— E porque não quer.

— E porque não posso; eu não me poderia haver com uma agulha na mão.

— Um dia de paciência lhe seria suficiente.

— Querem ver, acudiu Filipe, que minha maninha resolve Augusto a aprender a marcar?

— Então, seria isso alguma asneira?

— Não, por certo; maninha pode mesmo dar-te algumas.

— Nada, respondeu a menina; sou muito raivosa e à primeira linha que ele rebentasse, eu o chamaria a bolos.

— Se é uma condição que oferece, eu a aceito, minha senhora; ensine-me com palmatória.

— Veja o que diz!...

— Repito-o.

— Pois bem, palmatória não, porque, enfim, podia doer-lhe muito; mas, de cada vez que eu