res de porcelana.... aquelle tem uma chávana com bellos lavôres dourados, mas o pires é côr de rosa... aquelle outro nem porcelana, nem lavôres, nem côr azul ou de roza, nem chicara... nem pires...; aquillo é uma tigella n'um prato......
— Carraspana!... carraspana!... gritárão os tres.
— Oh moleque! proseguio Fellippe, voltando-se para o corredor, traze-me café, ainda que seja no pucaro em que o côas; pois creio que, a não ser a falta de louça, já teu senhor m'o teria offerecido.
— Carraspana!.... Carraspana!.....
— Sim, continuou elle, eu vejo que vocês...
— Carraspana!.... Carraspana!.....
— Não sei de nós quem mostra,....
— Carraspana!.... carraspana!....
Seguirão-se alguns momentos de silencio: ficárão os quatro estudantes assim a modo de moças quando jogão o siso. Fellippe não fallava por conhecer o proposito em que estavão os tres de lhe não deixar concluir uma só proposição; e estes, porque esperavão vel-o abrir a boca para gritar-lhe: carraspana!