D. Carolina passou uma noite cheia de pena e de cuidados, porém já menos ciumenta e despeitada; a boa avó livrou-a desses tormentos. Na hora do chá, fazendo com habilidade e destreza cair a conversação sobre o estudante amado, dizendo:
— Aquele interessante moço, Carolina, parece pagar-nos bem a amizade que lhe temos, não entendes assim?...
— Minha avó... eu não sei.
— Dize sempre, pensarás acaso de maneira diversa?...
A menina hesitou um instante e depois respondeu:
— Se ele pagasse bem, teria vindo domingo.
— Eis uma injustiça, Carolina. Desde sábado à noite que Augusto está na cama, prostrado por uma enfermidade cruel.
— Doente?! exclamou a linda Moreninha, extremamente comovida. Doente?... Em perigo?...