possa ser descrito; como todos prevêem, a balada foi nessa estrofe interrompida e d. Carolina, aceitando o braço do estudante, desceu do rochedo e foi cumprimentar o pai dele.
Ambos os amantes compreenderam o que queria dizer a palidez de seus semblantes e os vestígios de um padecer de oito dias guardaram silêncio e não tiveram uma palavra para pronunciar; tiveram só olhares para trocar e suspiros a verter. E para que mais?... A sra. d. Ana recebeu com sua costumada afabilidade o pai de
Augusto e abraçou a este com ternura. Ao servir-se o almoço, ela lhe perguntou:
— Por que não veio o meu neto?
— Ficou para vir mais tarde, com os nossos dois amigos Leopoldo e Fabrício.
— Eu o espero.
— Então teremos um excelente dia.
Uma hora depois o pai de Augusto e a sra. d. Ana conferenciavam a sós, e os dois namorados achavam-se, defronte um do outro, no vão de uma janela.
E eles continuavam no silêncio, mas olhavam-se com fogo.
Augusto parecia querer comunicar alguma coisa bem extraordinária à sua interessante