e o bom do rapaz não fez mais do que olhar para a moça, com ternura, abrir a boca e fechá-la de novo, sem dizer palavra.
A sra. d. Ana tomou, então, a palavra e disse sorrindo-se:
— Enfim, é necessário que os ajudemos. Carolina, o sr. Augusto te ama e te quer para sua esposa; tu que dizes?...
Nem palavra.
Foi preciso que se repetisse pela terceira vez a pergunta, para que a menina, sem levantar a cabeça, murmurasse apenas:
— Minha avó... eu não sei.
— Pois creio que ninguém melhor que tu o poderá saber. Desejas que eu responda em teu nome?...
A bela Moreninha pensou um momento... não pôde vencer-se, sorriu-se como se sorria dantes, e erguendo a cabeça disse:
— Eu rogo que daqui a meia hora se vá receber a minha resposta na gruta do jardim.
— Quererás consultar a fonte? Pois bem, iremos.
D. Carolina saiu com ar meio acanhado e meio maligno.
Passados alguns instantes a sra.. d. Ana, como quem estava certa do resultado da meia hora de reflexão, e já por tal