deixa-te de asneiras; já que te meteste nisso, avante! Além de que, d. Joaninha é um peixão.
— Oh! Oh! Oh!... Uma desenxabida...
— Que blasfêmia!
— Além disso é impossível... Não posso suportar o peso: escrever quatro cartas por semana... Só o talento que é preciso para inventar asneiras e mentiras dezesseis vezes por mês! ... E depois, o Tobias...
— Puxa-lhe as orelhas.
— Como?... Se ele é a cria de d. Joaninha, o alfenim da casa, o São Benedito da família!
— Não sei, meu amigo, arranja-te como puderes.
— Lembra-te que foste a causa principal de tudo isso.
— Quem?... Eu?... Eu apenas te disse que não sabias o gosto que tinha o amor à moderna.
Pois bem, saí do meu elemento, fui experimentar a paixão romântica... aí a tem! ... A tal paixãzinha me esgotou já paciência, juízo e dinheiro. Não a quero mais.
— Tu sempre foste um papa-empadas.
— Sim, e há dois meses que não sei o que é cheiro delas. Anda, meu Augustozinho, ajuda-me!