podemos delia falar com seguro conhecimento, na qualidade
de seu secretario particular durante três annos.
Vede na estampa que vos oíferecemos — Leonor Porto — Presidente da sociedade abolicionista — «Avè Libertas» —, fundada em Pernambuco, em 1884, e a respeito da qual assim se exprimiu illustre escriptor em precioso trabalho:
«De tal maneira a idéa abolicionista tem-se apoderado dos pernambucanos que muitas das mais nobres damas daquella terra se acharam com a força precisa para, em nome da humanidade, sahir excepcionalmente do exilio social e politico imposto a seu sexo, para fundar a 20 de Abril de 1884 essa gloriosa sociedade, solemnemente inaugurada a 8 de Setembro do mesmo anno, sob a brilhante denominação de — Acè Libertas —, a qual tem prestado incalculáveis serviços e restituído a lil)erdade a um grandíssimo numero de captivos.
Dessa sociedade se poderia dizer, parodiando o Embaixador do Epiro — que é uma assembléa de deusas... O brilho reflectido pela fulgente auréola que circumda o nome illustre de D. Leonor Porto, digníssima Presidente da sociedade — Are Libertas — e discípula de Stãel e de Beecher Stowe, a fará apparecer na historia do Brazil, como Madame Pastorei, na historia da França, e Mistress Elisabeth Fry na historia da Inglaterra» . (*)
Eff′ectivamente foram reaes e admiráveis os serviços prestados por esta verdadeira heroina: vimol-a, mais de uma vez, desprender-se de jóias
Leunur l′oilo.
(*) D′′ AiibcliHu Ja Fuuseca — A escnilúdão, o clero e o abolicuntisino — iJali;